quarta-feira, 28 de março de 2007

Companhia dA Bandeira

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Sublinhado tautológico da desconformidade sínica entre a simbologia comunista e o substrato neocapitalista do Estado é o que corrobora à exaustão esta imagem: rendição incondicional ao consumismo e à indústria que alimenta o condenado supérfluo, neste desfile de moda made in China. Mas, ao mesmo tempo, impõe-se uma constatação inelutável: quem atente neste evento de passerelle não poderá deixar de reconhecer que a China continua vermelha...

10 comentários:

Anónimo disse...

Chegou o Antonio....!. Es para mí un honor "romper el hielo", y ser el primer escribiente en la lengua de Cervantes en la nueva aventura internética y blogsférica del gran Paulo. Un abrazo desde España.

cristina ribeiro disse...

É...;vermelha,mas com vestidos lindos,de corte bem ocidental,que em nada fazem lembrar os uniformes trazidos pela Revolução Cultural,que por lá ainda abundarão...apesar destes deslumbramentos.

Filipa disse...

E só por acaso... o vermelho é há séculos uma das cores da sorte na China... não sei se desaparecerá tão depressa!

Gazeta da Restauração disse...

O partido comunista não deu, no seu último congresso, igualdade de protecção legal à propriedade privada chinesa?
Já é tudo menos comunismo... há muito tempo.

Ricardo António Alves disse...

Isso e´que é sinismo! Abraço.

O Réprobo disse...

Honra é receber nota de apreço com Marca Çamorana. Interrogo-me porém a que vem o "Paulo". E descubro - referência erudita à personagem de Luís Fernando Veríssimo, que usava "réprobo", desconhecendo-lhe a acentuação, muito embora.

O Réprobo disse...

Fascinada Cristina,
claro que a fashion não se compadece com e dos pijamas maoistas, ehehehe.
Beijinho

O Réprobo disse...

Bem-vinda, Filipa. Está então explicado como foram tantos enganados durante tantos anos... Fiaram-se no augúrio e não correram.
Beijinhos

O Réprobo disse...

Mestre Gazeteiro:
Sem dúvida, daí que tenham investido na alta costura para evitar que a parte feminina da população se tivesse de enrolar em bandeiras nacionais. Mas o essencial, a cor, lá foi preservado. A força do símbolo!

O Réprobo disse...

Trocadilhesco RAA:
Consegui, consegui!