Ódio Velho Não Alcança?
Ainda está por explicar a razão profunda da reviravolta de Bismarck quanto à participação da Alemanha no clube das potências coloniais. Passou grande parte do seu consulado a dizer que a maior parte das possibilidades nesse domínio representava uma amante demasiado cara para as posses germânicas, acedendo, mais tarde, a fazer mergulhar o Reich na aventura ultramarina para que nada o parecia vocacionar. Já o Príncipe Bernhard von Bülow, que ocupou a mesma cadeira, a seguir a Hohenloe, sempre defendeu, a par da concorrência teutónica a França e Inglaterra noutros continentes, a criação do colonialismo do seu País à custa das possessões Portuguesas. Não era só Angola e Moçambique, confinantes com territórios em breve dependentes de Berlim que ambicionava. Nem a Guiné, nem Timor escapariam às divisões que propunha.
Foi nesse contexto que o Tratado de Windsor, reactivando a Aliança Britânica, uma das maravilhas da Arte de Soveral, se revelou salvador. Um espumante Bülow, metamorfoseado em memorialista, garante que houve acordo posterior com Londres para se lamberem ambos à custa das dependências lusas, mas é duvidoso que assim se tenha passado. Grey nega-o e a História transformaria num enigma a estagnação de um tal entendimento. Mas, a ser verdade, só corroboraria a fama de diplomata de fracos resultados que mais tarde se lhe haveria de colar, por não conseguir fazer a Itália entrar na Grande Guerra ao lado do seu País, nem persuadir a Áustria a ceder territorialmente, em ordem a esse desiderato.
Quais as razões desta monomania odienta contra a nossa Pátria? Rocha Martins sugere que o político tivesse presente a expulsão, noutro século, de um seu familiar, um tal Cavaleiro do nome. Não sei se algum Confrade ou Leitor me poderá elucidar sobre tal personagem, mas não encontro rasto dele, nos meus pequenos esforços. Seja como for, a ser verdadeira a imputação, jorraria abundante material para a reflexão de licitude de vergar a política de uma Nação a rancores pessoais e familiares, o que parece mesquinho, ou de mostrar fidelidade aos sentimentos que envolvem a herança dos antepassados, aspecto mais louvável duma realidade que poderá ser a mesma.
Apetece concluir, até porque hoje é Sexta-Feira e urge homenagear um hábito instituído pelos Colegas do Corta-Fitas, que, apesar do competente General com idêntico apelido e, no momento da morte de Rostropovich, do Mestre de Viana da Mota, von Bülow a valer é a Brigitte, nem que seja preciso ir buscá-la à Austrália...
Foi nesse contexto que o Tratado de Windsor, reactivando a Aliança Britânica, uma das maravilhas da Arte de Soveral, se revelou salvador. Um espumante Bülow, metamorfoseado em memorialista, garante que houve acordo posterior com Londres para se lamberem ambos à custa das dependências lusas, mas é duvidoso que assim se tenha passado. Grey nega-o e a História transformaria num enigma a estagnação de um tal entendimento. Mas, a ser verdade, só corroboraria a fama de diplomata de fracos resultados que mais tarde se lhe haveria de colar, por não conseguir fazer a Itália entrar na Grande Guerra ao lado do seu País, nem persuadir a Áustria a ceder territorialmente, em ordem a esse desiderato.
Quais as razões desta monomania odienta contra a nossa Pátria? Rocha Martins sugere que o político tivesse presente a expulsão, noutro século, de um seu familiar, um tal Cavaleiro do nome. Não sei se algum Confrade ou Leitor me poderá elucidar sobre tal personagem, mas não encontro rasto dele, nos meus pequenos esforços. Seja como for, a ser verdadeira a imputação, jorraria abundante material para a reflexão de licitude de vergar a política de uma Nação a rancores pessoais e familiares, o que parece mesquinho, ou de mostrar fidelidade aos sentimentos que envolvem a herança dos antepassados, aspecto mais louvável duma realidade que poderá ser a mesma.
Apetece concluir, até porque hoje é Sexta-Feira e urge homenagear um hábito instituído pelos Colegas do Corta-Fitas, que, apesar do competente General com idêntico apelido e, no momento da morte de Rostropovich, do Mestre de Viana da Mota, von Bülow a valer é a Brigitte, nem que seja preciso ir buscá-la à Austrália...
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