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Não têm conta as lições que podemos retirar da publicidade antiga! Eis a remissão para o que os nossos primeiros Reis teriam podido fazer, se tivessem ao dispor o telefone. Para além de uma colagem ao sucesso, ainda hoje presente nos anúncios em geral, há uma subtil alusão a um possível
marialvismo antecipado, directamente relacionado com os cognomes.
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Alérgico como sempre fui ao abuso do aparelho, faço notar que esta intimação ao "Progresso", vista na conversação à distância, ainda retinha um simbolismo que se deve sublinhar - a ligação por um cabo, tal como a umbilical união do Povo ao Rei, assim como a sua inexistência nos tempos que correm, dominados pela inexistência de fios que nos unam, na era dos telemóveis. Sem falar em que o auxiliar de combinações de
rendez-vous prometedores foi promovido a substituto deles, chegando ao extremo do sexo por telefone das
hotlines. Época de tecnologia avançada, época de decadência!
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