A Lição Dos Brutos
Oh Tumba, Onde Está a Tua Vitória?, de Toorop
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E, no entanto, o Brutus recriado por um Génio autêntico, Shakespeare, surgiu-me nestes dias como estimável, ao permitir, contra o conselho de outros conspiradores, que António fizesse o elogio do estadista morto, desde que não falasse contra os seus matadores.
Marco António, aí vos fica o cadáver de César. Tende cuidado em não nos censurardes, na vossa oração fúnebre; podereis, porém, dizer todo o bem que quiserdes de César, e acrescentar que procedeis assim com nossa autorização.
Se não piedade, confiança na força do seu nome e algum resto de lisura, que é sempre de admirar quando a mais hipócrita e totalitária das actualidades demonstra que sucessores seus tiraram ilações do fim da Batalha de Filipos, atestando que é sempre possível descer mais. E quando o elogio ou os respeitos prestados a um Morto são tidos por perigosos, pelos manda-chuvas que o querem fazer esquecer, não estaremos também perante um belo triunfo sobre a Morte? Não o da Epístola aos Coríntios, com a sua dimensão Sobrenatural, mas, à escala humana, a perduração na Memória e no Conceito dos compatriotas sujeitos à tirania que deixou cair a pele de cordeiro.
8 comentários:
Venho até aqui,não para comentar propriamente o post(a não ser dizer que acho esta proibição ridícula,por um lado porque julgo inferir da notícia serem estas romagens habituais,sem que nunca tenha ouvido falar em violência em redor delas,e depois porque estão a negar a Liberdade,com que tanto enchem a boca...),mas para partilhar um momento que me impressionou:tinha eu dez anos,quando o meu pai, um Salazarista dos quatro costados, me levou,juntamente com os meus quatro irmãos mais velhos a visitar a campa de Santa Comba Dão;e impressionou-me porque foi a única vez,até hoje,que vi o meu pai chorar...
Beijo
:)
Cristina,
junto-me de alma e coração às lágrimas de Seu Pai: quer pelo desgosto de ver há tanto o Homenageado ausente, quer por ver tardar o despedimento dos que estão...
Beijo
Obrigado, Caro Confúcio.
Abraço
Caro Amigo:
Infelizmente, torna-se cada vez mais óbvio que estamos numa ditadura das mais ferozes, mascarada de «democracia». Platão estava certíssimo quando dizia que (República, penso que no Livro VII) a democracia era o segundo pior sistema político possível, pois tanto pode estagnar na mediocridade (nenhuma verdadeira elite é «democrática») como resvalar para o totalitarismo.
Como escreveu uma comentadora num blog (que não este Seu ilustre), estes energúmenos nem sequer se dão já ao trabalho de disfarçar. Avançam com a agenda globalista totalitária fazendo pouco de tudo e de todos.
Mas o plano totalitário mundial começa a mostrar as suas fendas, ameaçando, quiçá, fazer ruir toda a estrutura: no campo da economia, por exemplo, a Alcatel, depois de ter tido lucros fabulosos em 2005, resultantes da bolha conseguida com despedimentos em massa (lucros fictícios, resultantes do não pagamento dos respectivos salários), caíu a pique em 2006/2007, com prejuízos ainda maiores do que os lucros. Causa: devido ao «emagrecimento» compulsivo, os diversos sectores começaram a funcionar mal e as vendas caíram também devido à crise social instalada pelos despedimentops sucessivos praticados por este e pelos outros grupos económicos.
«Solução» preconizada pelas mentes «brilhantes» da administração: despedir ainda mais (nova «alta» fictícia, seguida de queda ainda mais abrupta).
E, por razões semelhantes (bolha imobiliária), a bolsa de Madrid encerrou ontem com indícios de um «crash» eminente.
Mas esta «gente» (?) não tem dois dedos de testa?
Enfim, meu Amigo, César afinal era mesmo um homem honrado...
Um abraço.
Desmi(s)tificador Carlos Portugal,
é justamente dessa hipocrisia ou mascarada que falo hoje, já dia 25. Mas tenhamos Fé. Tudo apodrece e o que já podre está acabará por empestar tanto que será deitado no lugar conveniente, o lixo.
Abraço
El pánico bursátil de 1907 en USA......¿Se repetirá en 2007 en España?
Não me parece, Caro Çamorano, que com a mesma dimensão, pois os norte-americanos vivem (viviam) da e para a Bolsa de forma obsessiva.
Abraço
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