À Lei da Bala
Lisboa no Século XVI
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E a História corrobora a lição da bola. Embora no Século XVI os membros dos executivos municipais não fossem eleitos em listas, mas pelo valor de cada um, e não se tivesse contemporizado perante as associações semi-criminosas que são as facções institucionalizadas, El-Rei D. Manuel I mandou, a 1 de Fevereiro de 1509, que os vereadores tirassem à sorte os seus pelouros, para que não se suscitasse dúvida de favorecimento. Aliás, o nome deriva daí, porque "pelouros" era sinónimo de balas e a distribuição aleatória efectuada por meio de esferas, miniaturas daquelas.
E se quiserem comparar a força então empregue para garantir a assiduidade e o zelo, continuava a determinação da Coroa, impondo aos faltosos sem justa causa a cada sessão camarária o pagamento da elevada soma de cem réis para as obras do Concelho, os quais logo o escrivão carregará em receita sôbre o procurador, sob pena de os pagar noveados, quer dizer, multiplicados por nove.
Conhecendo os candidatos de hoje, estaria resolvida a crise financeira da Felicitas Julia a que temos direito...
2 comentários:
Novelizados é como agora se usa. Serve para marchas e casamentos...
Cumpts., amigo.
Meu Caro Bic,
ehehehehe, grande termo, pois, pela ressonância que impõe, garante elevadas audiências depois das nove, seja vampirizando as festas populares, ou drogando com a designação mais comum dos folhetins televisivos diários.
Abraço
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