terça-feira, 5 de junho de 2007

O Duque em terra pobre

Para responder ao Jansenista, direi que o Saint-Simon que por cá mora é neste formato. Não será uma Pleiade, mas também não parece edição desengraçada, ou não fosse "Graça" o tratamento apropriado ao estrato social do Autor. Devo-lhe muito: quando li a famosa definição de que uma ideia sem execução é um sonho, deixei de me considerar idiota e pasei a nobilitar-me sob os arminhos pastosos mas atractivos de Sonhador. Que mais se pode pretender de um escritor, para além de nos fazer recuperar a auto-estima?

6 comentários:

Anónimo disse...

Definição de inegáveis efeitos balsâmicos,sim senhor!

Anónimo disse...

não se curve perante inferiores!

O Réprobo disse...

Uma verdadeira escapatória, Cristina!

O Réprobo disse...

O segundo comentário, na sua impotência em gerar discórdia, nem merece a resposta que, no entanto, para recreio dos outros Leitores, vou dar:
não tenho facilidade em encontrar inferiores, salvo onde vejo destilar ódio; e as curvas que me atraem não são essas.

Terpsichore Diotima (lusitana combatente) disse...

Que mais se pode pretender de um escritor, para além de nos fazer recuperar a auto-estima?

concordo que isso é muito... mas mais do que isso, talvez... que ele nos ajude a conseguir executar as ideias...? :)


Boa noite

O Réprobo disse...

Mitológica Fonte de Inspiração,
claro que esse seria o desiderato absoluto. Temo é que a magia da palavra não seja capaz de alcance tão miscigenado com a exterioridade, por isso me cingi às rotulações interiores.
Grato por expressar-Se. Creio que é uma metamorfose de um feérico Poiso que já frequento, corrija-me se estou em erro...
Pós de perlimpimpim, que é a forma ideal de beijar fadas e musas.