Mantendo-se Orgulhoso de Mark Chester
Culturas assentes em Mérito não permitem que a facilidade seja motivo de que se ufanar. Logo, apesar de estarmos no mês dos Santos Populares, não se vê numa
marcha qualquer motivo para um Gay se orgulhar; mas já uma
corrida pode sê-lo abundantemente...
5 comentários:
Não sei porque não hão-de os gays de se orgulharem de o ser, principalmente se assumidos/as.
tanto quanto um heterosexual se orgulha, e orgulham-se sempre, de o ser.
Orgulham-se sempre, Anónimo? Olhe, eu como heterossexual, lá lhe vou estragar o "sempre", encaro o facto com a naturalidade que é o contrário do orgulho. E desconheço um único heterossexual que seja a quem passasse pela cabeça fazer uma marcha com t-shirts e dísticos afirmando aos outros a sua condição, coisa com a qual nada têm a ver...
Já correr 100 metros em menos de 9,80 s, como fez o Gay de nome é coisa que interessa a todos os desportistas e motivo de orgulho por pouquíssimos o conseguirem.
Eu que nasci um cretino podia organizar uma marcha de orgulho cretino. Como me não cabe mérito algum especial por ter nascido um cretino (é coissa da natureza, não é?!), o orgulho que exibirei na marcha só se pode dever a gostar de ser como sou: um cretino orgulhoso.
Cumpts.
Meu Caro Bic,
ehehehehehehe, não se aceita a auto-desqualificação exposta. Mas claro que a complacente visão de si tem lugar apropriado em frente ao espelho, ou noutra atmosfera privada, que não em manifestações. Quem saísse à rua, gritando "eu gosto de Mulheres", sendo homem, ou "eu gosto de homens", se fosse mulher, receberia um encolher de ombros e, talvez, uns parabéns enfadados como réplica. Por que é que casos destes quererão forçar outra atitude?
Abraço
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