Verão!
Chegámos então à Estação dos escaldões, a que menos agrada a este acalorado, que num braseiro castigador expia as culpas fautoras de um réprobo! Todavia, em se tratando de Vivaldi, aqui num excerto cuja execução se deve a I Musici, o caso muda de figura. A minha versão favorita é a por muitos lapidada de Harnoncourt, pois os sentimentos que me inspira a época combinam bem com paroxística marcação da regência dele, na mais extremada concepção dos tempi que conheço, sem assassinar a obra como alguns génios processuais, vulgo Nigel Kennedy, fizeram.Quanto ao atraso das características climáticas esperadas, não se preocupem; e consolem-se com a coerência da forma verbal homófona, uma conjugação no Futuro que implica a certeza.
4 comentários:
Verao (pronunciado "vrao")........
Pois.E é por temer esses escaldões,que também por aqui têm sido de fugir,que há que preparar uma "fugida"para sítios mais frescos,sem esquecer na bagagem uma daquelas maravilhas electrónicas onde se armazenam músicas milagrosas,que nos levam para os cenários idealizados, com temperaturas a gosto.
Meu Caro Çamoano,
mas com o som único na linguística universal que é o ão, a forma como os cães grandes ladram... em Portugal.
Abraço
Pois no ano transacto, Cristina, até a um chapeuzito da abas recorri.
Beijo
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