sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Muito Cabelo, Pouco Juízo

Tendo surgido nas caixas de comentários mais abaixo a ressurreição da teoria de que os homens prezam Nelas um matagal de pelo exponencial, tenho de reconhecer que me parece ter sido sempre essa uma suposição do Belo Sexo, desprovida de correspondência fáctica. O exagero é de todas as idades - no Século XVIII chegou a extremos que já denunciei, publicando uma gravura que evidenciava o disparate, ainda que, num dos casos, desculpando-se ostensivamente com o formato de coração, o qual é equivalência gráfica absoluta à tese que aqui vi defendida. Mas ainda recentemente se atribuiu o prémio de penteado que segue...
Sou contra, acho que uma relação verdadeira não se compadece com ménage à não sei quantos... piolhos.

2 comentários:

fugidia disse...

Credo!!!, caro Réprobo; assim é ainda é mais exagerado que a pobre lá de baixo!
O que será despentear esta desgraçada com um beijo?!?!?!
;-)

Ah!, também havia quem achasse que a burrice era tanto maior quanto os cabelos fossem compridos e a inteligência tanto maior quanto os mesmos fossem mais curtos...
Enfim, disparates masculinos (que há e sempre houve; muitos, aliás...) :-p

O Réprobo disse...

Mas olhe, Querida Fugidia, que o provérbio que serve de título ouvi-o sempre na boca de Senhoras, embora referindo-se a realidades nasculinas, concedo. Penso que calha muito bem para rotular a excentricidade que A chocou.
E das aristocratas setecentistas do link, gostou? Depous admiraram-se da guilhotina! Foi um tenebroso exagero de um corte bem necessitado - o de cabelo.
Beijinho