quinta-feira, 26 de junho de 2008

Jogar a Feijões?

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades? Vejamos, leio que na Inglaterra de outras eras, os candidatos a Conselheiro Municipal da cidade de Leicester eram eleitos de forma muito mais justa e limpa do que presentemente se faz, um pouco por todo o lado:
Reuniam-se os disputantes na praça pública, onde todo o Povo os conseguisse ver, sentados em círculo, muito sossegados, tendo cada um, sobre os joelhos, o seu chapéu cheio de feijões, após o que se introduzia no meio da roda um porco esfomeado, ficando provido no cargo o primeiro de cuja cobertura o animal comesse.
Hoje não direi que a decisão continua a ser negócio de suínos, mas posso afirmar sem constrangimentos que qualquer ambicioso de cargo público se agitaria o mais que pudesse para que todos os chapéus o indicassem. Continua-se porém a fazer toucinho daqueles a quem se deve a escolha.

4 comentários:

Cristina Ribeiro disse...

E, nos tempos que correm, ainda nos chamam como Vasco Santana chamou ao outro...
Beijo

Anónimo disse...

Que excelente ideia, Paulo: o resultado é mais ou menos idêntico e o sistema é muito mais barato! Além de que, no final, sempre se poderia comemorar matando o porco e fazendo uma patuscada das rijas!

O Réprobo disse...

Sem dúvida, Querida Cristina, afinal, à grande maioria de nós se poderia dirigir o epíteto de que cabeça serve para mais do que usar chapéu...
Beijo

O Réprobo disse...

Querida Rosarinho,
seriam eleições em que, para variar, haveria motivo de festejo!
Beijinho