
Que o antigo defesa do Sporting Rui Jorge não tenha percebido o motivo de, certa vez, haver sido expulso, queixando-se
de apenas ter chamado urso ao fiscal de linha, nada tem de comparável com a
Professora Britânica presa no Sudão por permitir que miúdos de 7 anos tivessem nomeado um ursinho de brinquedo com a graça do Profeta, Maomé. O pobre e peludo animal, como
coisa em si, não é chamado ao caso: interessa é notar que o atleta leonino não estava a exprimir concordância, bem pelo contário. O que tornava inadmissível a classificação. Enquanto que os miúdos, presumivelmente, gostavam do peluche, era uma forma de o procurarem distinguir. É o mal dos fundamentalismos, reduzir tudo o que toca a religião a um catálogo de proibições. Também tivemos um cheirinho disto no
Vitorianismo, que, contudo, se humanizava com essa maravilha de invenção que é a hipocrisia social. E no
Puritanismo protestante, a quem tal atenuante não valia.
Mais, não percebo como pode alguém, perante esta imagem, achar que todos os ursos artificiais são ofensivos...
2 comentários:
Olhe, não me importava nada de me armar em urso com essa menina! :)
Abraço
Ainda por cima, Caríssimo apitão-Mor, estas orelhinhas dela indicam uma vontade tal de acasalar...
Abraço
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