A Escolha de Cristina
Para ajudar a marcha rumo ao pronto restabelecimento da Madrinha de Guerra deste blogue, a Cristina Ribeiro, dá-se a gravura correspondente à respectiva escolha Real, que integra um livro não muito comum, neste Novembro que foi o da morte de um Monarca personificador da fusão com o sentir da Nação, depois de ter encarnado a esperança natural numa subida ao Trono em parca idade.O livrinho tem a virtude de transcrever as reacções das Cortes e da Imprensa, em que o sentimento relega para a penumbra o protocolo do pesar. E a própria epígrafe com extracto de discurso do Rei, realça a necessidade de equilibrar a armação social deixada manca pelas ambições da convulsão política. O que creio, agradará também a Este Amigo.
8 comentários:
Muito me honra o Paulo!
Acho que Portugal muito perdeu com a sua morte precoce. Era um Rei que muito tinha que dar, porque recebera uma educação primorosa, que fez dele uma pessoa muito culta, com o sentido da responsabilidade que lhe acarretava o cargo para o qual nascera, e para cujo exercício se preparou sem olhar a sacrifícios, com a noção exacta das reformas necessárias.
Foi, pois, sentida a sua morte, a começar por Alexandre Herculano, que com ele muito privara, estando, por isso, ciente da sua qualidade,não só governativa, mas também humana.
Li há pouco tempo não só a sua correspondência com Vitória e Alberto, mas também um livro de Filipa Lowndes Vicente,sobre as suas inúmeras viagens na Europa do Séc.XIX, que ilustram toda a excelência deste Rei saudoso.
Beijo
Querida Cristina,
tinha para aí um texto do Rocha Martins em que se fala de uma preterição de Herculano para uma nomeação Régia deste Soberano, que espantou os circunstantes apenas com olhos para as honrarias, logo farejando o Discípulo a apunhalar o Mestre, até que D. Pedro V esclareceu que visava apenas não violentar a austeridade autêntica de Herculano.
Até nestas pequenas atenções se vê a Qualidade.
Beijo
Caríssimo: Não sei se conhece o site http://www.regicidio.org . Impressionante a desmontagem que faz do mais que provável assassinato do saudoso Rei D. Manuel II pela Carbonária portuguesa (?), em Londres.
Comoveu-me até às lágrimas (e eu não sou pessoa de me impressionar facilmente), e também me confirmou a convicção que tenho acerca desta respública criminosa. Estado de direito? Alguma vez? Só se fosse durante a Monarquia!
Abraço e saudações monárquicas.
Meu Caro Carlos Portugal,
não conheço e agradeço muitíssimo a indicação. Vou visitar com toda a detença que decerto merece. É evidente que todo o caldo de sentimentos execráveis e falta de escrúpulos dessa gente favoreceria uma coisa dessas.
Abraço e saudações retribuídos em dobro.
E eu vou aproveitar a boleia...
Beijos aos dois
Muito reconhecido pela referência, reminiscente de certo livrinho precioso que em tempos me ofertaste.
Abraço amigo.
Entretanto, um indivíduo com maus fígados descarregou a sua bílis contra ti no Dragoscópio, da maneira mais vil:
http://dragoscopio.blogspot.com/2007/11/topless.html
Ainda bem que gostaste, Meu caro F.Santos. Quanto ao que referes a seguir deve ser o pobre fala-só.
Abraço
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