Desvanecimentos
No dia de Toulouse-Lautrec lembro-o com evocação do seu grafismo publicitário, por da pintura já haver falado noutro local. Ficaram célebres os cartazes, pelo que o que quereria apontar nestes dois é a evaporação dos aspectos cruciais que se pretendia anunciar. Prescindindo das linhas na roupa de baixo das dançarinas de can-can, ou, quase, dos patins do gelo, quer este, quer os revestimentos das femininas pernas, acabam por resultar numa indistinta mancha branca. Uma suspeita me assalta, a de que terá sido viciação no afinco em disfarçar o que normalmente mais sobressairia, a deformidade física, que, nos seus suspeitados ou assumidos auto-retratos pictóricos, empreendeu.
2 comentários:
Gosto muito do Toulouse-Lautrec, das suas cores e animação. Caro amigoe muita botinha preta não?
:)
Bj
Seixe-me sonhar...
Mas, com a diluição cromática que referi no texto, não sei já se se trata da botificação desejável, ou se duma combinação menor de meia e sapatinho...
Eu gosto de definição, como mostrarei no postal a seguir...
Beijinho
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