sexta-feira, 18 de maio de 2007

Eu Hoje Ancorei Assim...

...e o blogue à seca...

7 comentários:

cristina ribeiro disse...

E ao lançar a âncora,trouxe uma bonita gravura.
Beijo

Ricardo António Alves disse...

Não há muitos despertares melhores do que esse. Ab.

O Réprobo disse...

Salve-se alguma coisa, Cristina.
Beijo

O Réprobo disse...

Meu Caro RAA,
nem amarras mais competentes. Bem,quase.
Abraço

Anónimo disse...

Mais do que para o desenho reproduzido (tinta da china? carvão? sim, este quase de certeza) observo, maravilhada, esse belo símbolo da monarquia à direita da página e por alguns momentos fico estática cismando, como sempre me acontece perante a linda e saudosa bandeira da monarquia. Esta que reproduz, estilizada embora e só com brasão, é ainda assim de uma beleza sem par. Há lá bandeira mais bonita do que a da monarquia portuguesa! Todas o foram, apesar das alterações sofridas ao longo dos reinados, desde a primeira à imediatamente anterior à horrorosa vermelha e verde introduzida com a implantação da execranda república (minúscula propositada). E não porque as suas cores sejam particularmente feias mas porque são duas cores que (para além do horror que elas próprias representam), suportando-se separadamente, juntas são de um mau gosto inacreditável, porque simplesmente não condizem uma com a outra, não se conjugam de forma alguma..., ainda se fosse vermelho e preto ou verde e amarelo ainda vá que não vá...
Quanto à bandeira da monarquia, apesar de todas as suas alterações e acrescentos verificados ao longo dos tempos, bem como os ligeiros cambiantes no seu belo azul, conjugando-se este às mil maravilhas com o fundo branco, nunca lhe retiraram beleza - antes a foram acrescentando - e nobreza (no sentido duplo do termo), beleza que sempre conservou e quase sem paralelo no mundo. E isto sabendo nós que houve (e há) bandeiras muito bonitas.
Fez muito bem em tê-la colocado no lugar de destaque em se encontra, mas também outra coisa não seria de esperar do Nobre Administrador deste espaço. De vez em quando espreito alguns Blogs monárquicos e detenho-me especialmente naqueles que expõem os vários modelos de bandeira que fomos tendo ao longo da monarquia e gosto de ler os seus textos por uma questão de amor à causa, tradição que recebi de família, mas também porque fico maravilhada por verificar quão bela, simples e feliz foi a junção das duas cores, azul e branco, aliada à própria heráldica, sinónimo de simplicidade, requinte e beleza. Uma concepção perfeita (hoje chamar-se-lhe-ia design) de toda uma simbologia pátria inteligentemente sintetizada num espaço físico tão diminuto. E também me ocorre imaginar quão diferente, para melhor, estaria o nosso País caso aquela linda bandeira ainda representasse a Nação portuguesa... Ela é tão bonita, tão bem concebida e de tão inexcedível bom gosto que mais parece ter sido o produto final de um 'design' superiormente idealizado e perfeitamente conseguido, muitos séculos antes desse conceito estético e disciplina terem sido sequer criados.
Diria que quase tão bonita quanto esta bandeira só a da Argentina que comporta as mesmas cores. País que, como qualquer outro, veste sempre os seus jogadores de futebol e porventura os elementos d'outras modalidades desportivas, com fardamentos em que entra naturalmente a cor azul-céu da sua bandeira mas misturada com a cor preta, duas cores que se conjugam às mil maravilhas e ainda por cima em fardamentos de um corte e bom gosto inexcedíveis (sendo o seu anterior fardamento muito mais bonito do que o actual, diga-se de passagem), mais parecendo terem sido concebidos por Giorgio Armani - com efeito uma nossa amiga italiana disse-nos que o anterior fardamento dessa equipa havia sido desenhado por ele e eu acredito.
A nossa lindíssima bandeira azul e branca simbolizou durante muitos séculos, simultâneamente, um amor incondicional à Pátria e uma honra e orgulho desmedidos pelo facto de se ter nascido Português. Com efeito, só quem tem um amor infinito a Portugal sabe e sente o real significado daquela lindíssima bandeira.
Muitos parabéns por tão oportuno gesto.

Maria

Anónimo disse...

"... mais do que o desenho"

Maria

O Réprobo disse...

Querida Maria,
Apesar de o azul ser a minha cor preferida, não coloquei a que vigorou até 1910, não só por o Liberalismo me desgostar, mas por ter lido algures que a bipartição era de origem maçónica.
Guerra Junqueiro, que apesar da negação final, foi dos mais violentos escrevedores que favoreceram a República, numa infeliz mas epocal nota de desprezo rácica disse que o pavilhão verde-rubro era "uma bandeira de pretos". Nem sequer tinha, ao tempo, antes da esmagadora maioria das independências africanas, muito por onde se fundamentar. O certo é que o surgimento dos estados em África vieram dar algum peso à boutade dele, o que para mim não é defeito, mas seria para o vate.
Concordo inteiramente Consigo, quanto ao carácter inestético da combinação. E heraldicamente errado, pois estas cores não poderiam ligar uma com a outra sem o ouro (amarelo) ou a prata (branco) pelo meio. Sendo que a esfera armilar não impede esse contacto fronteiriço ilegítimo.
Beijinho, grato pela aprovação.