O Último Hurrah
Perguntava o Filomeno pela correlação entre o macabro humorístico anglicizante e o tom do festejo do dia. Igualmente, afastava o Je Maintiendrai o mau presságio que a ilustração tumular acarretasse. Para contento do Salmantino Crítico da Inglaterra e do Amigo da Turquia e Visitador das Rússias, acho-me apto a estabelecer uma conexão.
O termo Hurrah, que é uma versão menos elaborada do Espírito com que os Amigos desta casa têm concorrido para me reconfortar da marcha inelutável do Tempo, por muito british que passe por ser, teve origem no Império Otomano. Era o Imperativo do verbo Urranak, que significa "matar". Nas revistas do Padischah aos Janízaros, estes, numa espécie de continência bárbara, gritavam Hurrah! Hurrah! - Mata-o! Mata-o!, expresssando assim a confiança no seu comando, para aniquilar o inimigo. Os Russos adoptaram o grito, desprovido de hostilidade, como acolhimento de vários a um só. E daí passou às Ilhas Britânicas como urbana forma de saudar em momentos especiais.
Pelo que não me parece deslocado trazer a este dia mandatoriamente feliz a capacidade de matar as más recordações que tenhamos. E correspondendo aos generosos desejos Daqueles que pretendam dever este estado de alma durar para além da jornada, dar, no vídeo, a receita das velas que não se apagam:
Ter-Vos-Ei sempre no coração.
O termo Hurrah, que é uma versão menos elaborada do Espírito com que os Amigos desta casa têm concorrido para me reconfortar da marcha inelutável do Tempo, por muito british que passe por ser, teve origem no Império Otomano. Era o Imperativo do verbo Urranak, que significa "matar". Nas revistas do Padischah aos Janízaros, estes, numa espécie de continência bárbara, gritavam Hurrah! Hurrah! - Mata-o! Mata-o!, expresssando assim a confiança no seu comando, para aniquilar o inimigo. Os Russos adoptaram o grito, desprovido de hostilidade, como acolhimento de vários a um só. E daí passou às Ilhas Britânicas como urbana forma de saudar em momentos especiais.
Pelo que não me parece deslocado trazer a este dia mandatoriamente feliz a capacidade de matar as más recordações que tenhamos. E correspondendo aos generosos desejos Daqueles que pretendam dever este estado de alma durar para além da jornada, dar, no vídeo, a receita das velas que não se apagam:
Ter-Vos-Ei sempre no coração.
6 comentários:
Amigo Réprobo: sensatísimas declaraciones del campeonísimo italiano Valentino Rossi en el diario Marca de hoy: Mc Laren se ha portado muy mal con Fernando Alonso; el carácter latino es muy diferente del inglés..........
Meu Caro Filomeno,
não vamos tomar a parte pelo todo. Há muitas outras escuderias inglesas e um passado enorme desta, sem que se tenham verificado os problemas éticos dos derradeiros tempos. Ainda se poderia falar no favorecimento do piloto da bandeira, mas as vergonhas dos golpes baixos contra a Ferrari não gozam já dessa desculpa.
Pena por Alonso.
Abraço
Lembro-me dum G.P. de Itália em 79 em que fogoso Villeneuve seguiu placidamente o chefe de fila Sheckter quando podia atacá-lo e ao campeonato. E por outro lado Pironi em 82 em San Marino, contra a estratégia da Ferrari...
E por outro lado ainda houve Reutemann e Jones na Williams; Mansell e Piquet, também na Williams; Prost e Lauda na MacLaren...
Mas claro, a Fórmula 1 há algum tempo que diz que é o Circo.
Cumpts.
Meu Caro Bic,
lembra muito bem, o caso do Villeneuve então...
Mas aqui o mal foi o favorecimento descarado da escuderia a Hamilton, do que o próprio é o menos culpado. Devo dizer que até tenho boa impressão humana dele, apesar de, neste momento, ainda o achar não tão bom piloto como Alonso. O Marketing que se entendeu propício às mediocridades sabotadoras não é cilpa sua. Nem nossa.
Ab.
Algunos elementos de la Pérfida son capaces de considerar al gran Alonso como un "triturador de fabada"..........
Mas, Filomeno, sejamos justos: creio que o País não se identificou com os gestores pagos pela casa de Ron Dennis. Estes pensaram ter na manga uma cara nova para seduzir a Juventide das grandes cidades - i.e. Londres. Penso que não havia hostilidade para além dessa interpretação da conveniência, vindo a esmorecer com os erros de condução da prova decisiva.
Ab.
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