Moralidades Eleitorais
Que resta dizer de França? Que foi uma lição para todos apercebermo-nos de que nunca se deve regredir de uma posição eminentemente moral, para tentar aceitação maior: Jean-Marie Le Pen disse, reiteradamente, que Sarkozy não era ameaça para seu score eleitoral, porque "os franceses prefeririam sempre o original à cópia. Pois foi essa preferência que o penalizou, depois de permitir o desvio da Frente Nacional para a aceitação e papagueação do abortismo e da República, empreendida sob a batuta da sua maestrina filha. Já que a mensagem se assemelhava à dos políticos do Sistema, o eleitorado entendeu votar num deles. Adeus abrangência! O crime não compensa.
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O Presidente da Comissão Europeia saudou o triunfo de Sarkozy uma vitória da Europa. Eu até acho que o foi, por não permitir que vá para o Eliseu alguém vocalmente complacente para com a integração turca, que seria o primeiro passo para transformar politicamente o nosso Continente naquilo que Valéry o dava como geograficamente sendo: um cabo da imensa Ásia. Mas alguém acredita que o velho Durão dissesse coisa diferente se tivesse ganho a Ségolène? Não o estão mesmo a ver a debitar a mesma conclusão, com um ar igualmente convicto?
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No Reino Unido uma espécie do Mr. Wolf de Tarentino, interpretado por Harvey Keitel, um solucionador de problemas, o Titular da pasta do Interior, Mr. Reid, demitiu-se. Aparentemente amuado por não ser opção para a liderança trabalhista, deu a entender que aceitava resolver as broncas do gabinete para evitar trabalhos maiores a Blair, mas que não estava para idêntico esforço em prol do sucessor Brown, sem que sequer a solidariedade entre escoceses operasse . E, por falar nisso, o Chanceler tem de se acautelar, que na sua Fife ganharam os nacionalistas escoceses. Já viram a bronca constitucional que era, academicamente hipotetizando, o Labour ganhar outra eleição e o seu Líder não ser eleito, quando o P-M está pela não-escrita constitucionalidade obrigado a ser um parlamentar?
A provar que estamos em tempos de começo de resistência à ameaça cultural dos islamismos radicais, falava-se de Straw para a pasta vaga, o homem que o extremismo muçulmano mais deve detestar, depois de Sarkozy, entre os políticos europeus. Mas sobreveio uma incerteza nessa escolha, aventando-se a versão de que o próximo ocupante de Downing Street quereria dar um torão de açúcar aos yes men de Blair nomeando o Sr. Miliband para o posto, até como agradecimento por ele não lhe disputar o lugar cimeiro que tem em vista. Ou seja, um arranjozito partidário a pesar tanto como a segurança da Nação, do outro lado.
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O Presidente da Comissão Europeia saudou o triunfo de Sarkozy uma vitória da Europa. Eu até acho que o foi, por não permitir que vá para o Eliseu alguém vocalmente complacente para com a integração turca, que seria o primeiro passo para transformar politicamente o nosso Continente naquilo que Valéry o dava como geograficamente sendo: um cabo da imensa Ásia. Mas alguém acredita que o velho Durão dissesse coisa diferente se tivesse ganho a Ségolène? Não o estão mesmo a ver a debitar a mesma conclusão, com um ar igualmente convicto?
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No Reino Unido uma espécie do Mr. Wolf de Tarentino, interpretado por Harvey Keitel, um solucionador de problemas, o Titular da pasta do Interior, Mr. Reid, demitiu-se. Aparentemente amuado por não ser opção para a liderança trabalhista, deu a entender que aceitava resolver as broncas do gabinete para evitar trabalhos maiores a Blair, mas que não estava para idêntico esforço em prol do sucessor Brown, sem que sequer a solidariedade entre escoceses operasse . E, por falar nisso, o Chanceler tem de se acautelar, que na sua Fife ganharam os nacionalistas escoceses. Já viram a bronca constitucional que era, academicamente hipotetizando, o Labour ganhar outra eleição e o seu Líder não ser eleito, quando o P-M está pela não-escrita constitucionalidade obrigado a ser um parlamentar?
A provar que estamos em tempos de começo de resistência à ameaça cultural dos islamismos radicais, falava-se de Straw para a pasta vaga, o homem que o extremismo muçulmano mais deve detestar, depois de Sarkozy, entre os políticos europeus. Mas sobreveio uma incerteza nessa escolha, aventando-se a versão de que o próximo ocupante de Downing Street quereria dar um torão de açúcar aos yes men de Blair nomeando o Sr. Miliband para o posto, até como agradecimento por ele não lhe disputar o lugar cimeiro que tem em vista. Ou seja, um arranjozito partidário a pesar tanto como a segurança da Nação, do outro lado.
Depois construam estátuas à Moralidade, construam! Bah!
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