Quem Tudo Quer...
Jim Ludtke viu assim a Gula e eu vejo-a, transbordando, nesta notícia: Toda a gente tem direito a dirigir a sua sexualidade para qualquer consensualismo consciente que descubra. Já se sabe que há imitações estatais que transformam o Matrimónio de um Sacramento num contrato. Mas querer, como esta lésbica nigeriana, aproveitar-se das quadruplicantes benesses islâmicas quanto ao número de cônjuges, abstraindo da expressa condenação de "casamentos homossexuais" como pecado grave, segundo a Religião Muçulmana, faz lembrar, no nosso Mundo, aqueles que reivindicam as satisfações de se verem cristianissimamente perdoados, mas que enjeitam o esforço e diligência mínimos na observância do Decálogo.
Em sociedades que não estejam narcotizadas não admira o fervor da reacção. Nas que vêem a laicidade e o igualitarismo como um progresso a cumplicidade com casos repugnantemente risíveis como este é a medida da própria caricatura em que se tornaram.
Em sociedades que não estejam narcotizadas não admira o fervor da reacção. Nas que vêem a laicidade e o igualitarismo como um progresso a cumplicidade com casos repugnantemente risíveis como este é a medida da própria caricatura em que se tornaram.
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