segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Não é Branqueamento,

pois não! O que é, não sei se conscientemente ou por deixar-se ir, esta notícia do DN de hoje? As aspas estrategicamente colocadas em Mártires, a relativizar o significado de quem foi morto inocentemente, apenas pela sua Fé, proclamado como tal pela sua Igreja. A comparação do incomparável, de uma lei que impõe destruições simbólicas em casa alheia a uma distinção que apenas respeita aos que estão dentro da Igreja, num zapaterismo mais zapaterista do que o do próprio, o qual enviou uma delegação. Que virá a seguir? Dizer que o "fuzilamento" do Cristo-Rey pelos Anarquistas era um contributo para a arte sacra tão grande como a confecção de Imagens? Quem diz que uma beatificação contribuiu tanto para uma polémica como uma imposição do Poder actual...
Não é branqueamento, é avermelhamento.

4 comentários:

Anónimo disse...

Amigo Réprobo: ¿Qué cobertura le ha dado la TV Portuguesa al magno evento de la Plaza de San Pedro, presidido por Monseñor Saraiva? Ab.

O Réprobo disse...

Meu Caro Filomeno,
foi noticiado, mas sem destaques de maior. As prioridades da Comunicação Social de hoje passaram muito mais por fusões bancárias, o que é bem indiciador da correlação de forças entre Espírito e bolsa nas preocupações noticiosas da actualidade.
Abraço

Anónimo disse...

Nem mais, Caríssimo. Infelizmente, na cleptocracia plutocrática em que infelizmente vivemos, não é «politica e economicamente correcto» dizer certas verdades, como o que os famigerados lacaios da república de Barcelona - tão querida a certos vermelhuscos cá do burgo - fizeram a todos aqueles clérigos, Mártires de verdade, como todos os inocentes que são mortos. Isso porque «perturba o fluxo de negócios e de ideologias». Falsas como Judas, evidentemente.

Abraço.

O Réprobo disse...

Meu Caro Carlos Portugal,
e olhe que eu não sou dos que choramingam or todas as mortes. Por exemplo, na luta política, quem milita num partido que quer derrubar um tegime não deve queixar-se, sob pena de falta de desportivismo, de que o regime o tenha derrubado a si. Agora matar pessoas, como fizeram revoluções de diversos matizes, por causa da sua raça, classe ou religião é inadmissível. E a repressão dura desses ogres é coisa estimável, na medida em que a iniciativa alheia do ódio transmuta a naturexa de execuções em Justiça. Ora, o poder que atentou contra cultos pacíficos na Espanha Republicana sabemos nós quem foi...
Abraço