segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Verdade a ADUzir

No rescaldo de uma joga à antiga, que me atirou para comemorações pouco frequentes nos dias que correm, há que salientar uma verdade, que nem por ser evidente deve ser silenciada: independentemente das soluções técnico-tácticas, nunca no tempo do treinador precedente as Águias poderiam jogar com esta garra. Contra o Marítimo, uma equipa do top deste ano, reduzidas a dez numa expulsão que me parece injusta, por, ao contrário da Imprensa dominante, não ver falta do Quim, com penalty desfavorável a apimentar, só não digo que a segunda parte de fibra que o Benfica empreendeu consistiu em agarrar a esperança da vitória com unhas e dentes, dado as aves serem desprovidas destes últimos.
Adu mostra que é trunfo e no golo não tem só o mérito de estar lá. A forma como se antecipa ao defesa e o próprio toque, não tão fácil assim numa fracção pequeníssima de tempo, indiciam qualidade.
Quanto à tomada germânica da baliza, é tempo não de louvar o método Yes, but, de que falei há dias a propósito de Hendaya, mas sim o Yes, Butt.

4 comentários:

Capitão-Mor disse...

Então o Marítimo já pode ser considerado uma equipa de top para o GLORIOSO? Hi,hi.hi!

Abraço leonino!

O Réprobo disse...

Desgraçadamente, Caríssimo Deslocado em Terras de Santa Cruz, antes da partida a equipa insular encontrava-se à frente do Glorioso. As coisas começam a voltar aos eixos de onde saíram, porém.
Ab.

Flávio Santos disse...

Em termos de jogo jogado os madeirenses foram claramente superiores.E parece que não havia cantos contra o Benfica... Quanto à garra dos encarnados, aí concordo.

O Réprobo disse...

Só durante vinte minutos, Caríssimo. E, curiosamente, antes do período do previsível desgaste face à inferioridade numérica.
Ab.