quinta-feira, 22 de novembro de 2007

O Que É Que Scolari Tem?

Depois de ontem ter ido comemorar, cá venho comentar os índices de aproveitamento Scolari. Na conferência de imprensa em que quase prolongou a reactividade ao Sérvio que o fez ficar de fora, ele teria muita razão se limitasse a defesa própria a duas linhas: a de que fora contratado para um objectivo atingido; e a de que quem o contratou sabia bem que os apuramentos que ele comandara, a começar pelo do Brasil Campeão do Mundo, são sempre apuros indesmentíveis. Só que o Seleccionador nunca foi parco em defesas, como ontem, em que escalou um onze com maioria absoluta deles. E, assim, legitimou as perguntas, doutra forma ociosas, sobre a falta de qualidade das exibições, o segundo lugar num grupo acessível em que se esperava o promeiro destacado e a fragilidade de não aguentar resultados tangenciais nos últimos minutos. É que os milhões que lhe pagam(os) obrigam a uma compostura incompatível com o abandono apressado perante perguntas incómodas, a acusação ao adversário de não ter jogado de determinada forma, ou a grosseria de dizer que os interlocutres estão mal habituados. A prova provada do contrário reside em ainda nos não termos habituado a este Scolari.
Prefiro a Baiana!

4 comentários:

Capitão-Mor disse...

Foi custoso...mas estamos lá! De qualquer modo, como o meu amigo refere, este grupo era perfeitamente acessível e um empate com uma equipa de "Pai Natais" não deixa de ser embaraçoso...
De qualquer modo, já estamos habituados a diversas equações matemáticas e a sofer até ao final.

Anónimo disse...

como os dirigentes da federação no soco se portaram como uns bananas não admira que ele se estenda à sombra da bananeira

O Réprobo disse...

Meu Caro Capitão-Mor,
para além de os jogos com equipas menos novatas, salvo a Bélgica que já conheceu melhores dias, nos terem dado uma reputação de "empatas", o mais confrangedor foi a fragilidade e os serviços minimíssimos como norma. Mas claro que o essencial fou salvaguardado. Ehehehehehehehe, quanto à referência à Lapónia, bem oportuna no enquadramento temporal que se avizinha.
Abraço

O Réprobo disse...

Mas não era preciso ele insistir tanto em macacadas...