quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Requiem Por Uma Geração

Hoje no poder onde está a frescura auto-proclamada da parte maioritária da geração que tinha 20 anos na década de 1960? Um pouco por toda a parte foram ultrapassados no acesso aos cordelinhos da governação por gente mais nova. Causaram muito mal, sob a capa de "época de transição", não deixando legado alternativo que se veja. Que dose de amargura lhes restará? Ou aproveitarão a ligeireza da embriaguez multifacetada que publicitaram para fugir também à insatisfação de si na recapitulação?
Jane Birkin em «Ex-Fan des Sixties»

9 comentários:

VERITATIS disse...

Os anos 60. Uma época distante e algo desconhecida. Tudo o que sei dela é emanado dos livros ou das ténues referências dos meus pais e também das mais vigorosas recordações das minhas avós.

Porém caro Réprobo, como sei que é um resistente (também ao verão) dou-lhe uma encantadora sugestão, curiosamente da minha criação: Megan Fox

Grande Abraço.

O Réprobo disse...

Esperemos que venha a revelar-se refrescante, Caro DemoKrata. A geração a que me referia não deve ser condenada em bloco, apenas quis sublinhar que a ruptura contra a tepidez que, no seu tempo, ela hipervalorizou veio a redundar, afinal, num cinzentismo sem consequência.
Abraço

Anónimo disse...

Já há muito tempo que o balanço feito no fim de cada era é negativo,descontando as óbvias excepções.
Beijo

O Réprobo disse...

Mas, Cristina, nunca um grupo etário se deu como tão especial e veio a dissolver-se na credibilidade dessa mitificação tão rapidamente.
Beijo

Anónimo disse...

É. é caso para dizer que a Montanha pariu um rato.
Beijo,Paulo.

O Réprobo disse...

E Cristina, gostava de, por um dia, me meter na pele de um dos exemplares mais acabados do que falámos, para ver se prevalecia o conformismo ou a nostalgia.
Beijo

Anónimo disse...

MUDÁMOS O MUNDO

tomara a vossa fazer algo parecido!

O Réprobo disse...

Ehehehehehe, Querida marta, uma variante, hoje apanho por causa diferente da Guerra dos Sexos.
Mudaram?
Toda aquela conversa de que seriam diferentes quado chegassem lá... Que ficou da diferença, afinal?
Mas não conte comigo para contrapor a minha geração como bem mais estimável. O espírito do post era contra as solidariedades etárias que criam mitos comporatamentais, diminuindo a individualidade, quaisquer que sejam. Falei nesta, em particular, por se ter promovido como especificidade mais do que todas as outras.
O debate sobre a bondade da mudança fica para uma próxima.
Beijinho

Terpsichore Diotima (lusitana combatente) disse...

Mas caro Réprobo
Fala da geração de que canta a Birkin? Dos hyppies?
Ou fala da geração ''que tinha vinte anos nos 60 em Portugal''?