quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Cravo e Ferradura

O Ferreiro de Robert P. Kilbert

Os mandantes de hoje, entusiastas dos cravos de Abril ora dão nestes (que o que ficou foi profusão de pregos cortantes, não flores), ora nas ferraduras. Acocorando-se perante a vontade da Diplomacia Chinesa, ao não receberem o Dalai-Lama, podem ufanar-se de grandes amizades para com a China e, assim caucionados, levar para a frente a construção do ghetto. É asneira a todos os títulos. Além meterem o rabo entre as pernocas e subalternizarem um perseguido Símbolo Genuíno da Paz, perspectiva-se a edificação de um antro da criminalidade violenta dominado por máfias vingativas, precisamente o problema que falta às lojas sínicas actuais de cada esquina, operadas por comerciantes pacatos, apesar de inundantes.
A solução era simples: estabelecer abstractos patamares de qualidade no comércio a autorizar na Baixa Lisboeta, não cuidando de que os donos sejam Asiáticos ou Esquimós. Para além de conduzir a resultados, sem contra-indicações, não daria pretexto às gritantes e gritadas ficções anti-racistas do BE.

4 comentários:

Anónimo disse...

Saudações. Era interessante ver a mensagem espiritual tibetana ser acusada de agredir o materialismo de uma actividade comercial.

O Réprobo disse...

Bom regresso, Meu Caro Rudolfo Moreira. Entretanto, o Presidente da Edilidade já veio desmentir a hipótese da extraterritorialidade de facto que contemplasse os oriundos do Império do Meio. Viva a sensatez!
Mas sim, é um fado recorrente ver mensagens de concórdia dadas como estigmas contra qualquer grupo ou interesse.
Abraço

Bic Laranja disse...

Já veio dizer que não? Temo que esteja decidido. Cumpts.

O Réprobo disse...

Lá vir, veio, Caro Bic. Mas sabemos o que faz o vento às palavras...
Permaneçamos vigilantes.