sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Fátima À Luz da Escória

O que é intolerável é o discurso odioso dos que se opõem com atoardas repletas de ódio à Nova Basílica - da Santíssima Trindade - de Fátima. Sem argumentos, lançam à boca dos cães raivosos que se perfilem os milhões que custou a construção, como se não fosse digno deles um empreendimento para cuidar de Almas que têm mais fundada Esperança do que as suas tristes. Não foi edificada à custa de subsídios do Estado, ninguém lhes foi ao bolso para tornar efectiva tão grande realização. O que lhes dói é Fátima em Si Mesma, o Fenómeno de popularidade que resiste a leis que são uma contínua inoculação da injustiça. Fá-los desesperar uma Instituição conseguir reunir dos seus, sem obrigatoriedades ou dízimos de outras religiões, tão importante volume de recursos. E ficam à beira de um ataque de nervos perante a negação de facto da igualdade com as outras confissões que um tão grandioso templo e a capacidade de o preencher atestam. Noutros tempos dinamitaram uma capela, hoje contentar-se-iam na perversa contemplação dos Peregrinos à chuva. Não terão uma nem outra.
*
Apesar de não ser entusiasta da arquitectura escolhida, realço o simbolismo acolhedor da forma - re-ligante do Sagrado aos Fiéis, tão importante num Credo que, séculos antes, criou o Gótico como direccionamento do Humano para o Divino.

41 comentários:

HPA disse...

É típico dos tiranos aproveitar a democracia e a liberdade de expresão para impôr as suas ideias, para mandar na vida dos outros.

Agora querem decidir eles como gastar o dinheiro da Igreja Católica. Estas mentalidades fazem-me lembrar o que escrevi a propósito de Católicos de Buffet (http://neoportugal.blogspot.com/2007/10/catlicos-de-buffet.html).

Isto porque me parece que esses comentários vêm essêncialmente de pessoas que foram baptizadas na Igreja Católica, mas que se afastaram de Deus, e por isso dedicam-se a atacar a Igreja

Que Nossa Senhora proteja Portugal!

LdM disse...

Já tinha saudades desta casa!
E este texto...
Excelente!
Muito Bem!

Anónimo disse...

Não acho feia nem bonita é um edificio nada mais. O que faz realmente confusão é que com tanto católico, crente a morrer de fome, se tenha "enterrado" tanto dinheiro num templo para rezar... As "minhas" freiras incluvivé as do colégio interno em Fátima na Cova da Iria sempre me ensinaram que: "Rezar, faz-se em qq local, pois Deus ouve-nos tanto numa igreja como num autocarro" por isso não entendo. aliás tem muito tempo que deixei de entender!!!

Já este Papa é outra coisa que não percebo tem cada ideia....

Lá vou eu discutir com a minha irmã!! lollllllll

O Réprobo disse...

Meu Caro Wuthering Heights,
mioto obrigado pelo comentário e que extordinária identidade blogosférica!
É bem verdade, é triste. Mesmo os menos mal intencionados desses críticos capitulam perante o respeito do Próximo e a Decência ao quererem impor as suas priordades aos que não pensam como eles e não lhes pediram coisa alguma.
Abraço

O Réprobo disse...

Meu Caro Lory Boy,
e eu saudades Desta Visita. Obrigadíssimo, não consegui calar-me.
Abraço

O Réprobo disse...

Querida Luar,
tenho todo o gosto em dar algumas pistas para que compreenda:
1- O Salvador disse "Nem só de pão vive o Homem", não disse? E, se não me engano, foi quando o Diabo O temtou.
2- Pode-se rezar em qualquer lado, mas Fátima não é um Lado Qualquer, para o mar de Gente que lá se dirige, correspondendo a um prolongamento do Apelo da Virgem.
3- Para muitos Católicos, tantas vezes sem recursos e com prejuízo da própria saúde, as necessidades espirituais satisfeitas pela Peregrinação estão muito à frente do materialismo dos défices alimentícios ou pecuniários que, de poltronas e computadores, muitos estranhos a esse Culto lhes querem impor como prioritários.
4- Tendo sido os Peregrinos a suportar os custos, com esse efeito em vista, se não se compreende, ao menos respeite-se.
Beijinho

Capitão-Mor disse...

Sabe que por estas bandas se comemora hoje o feriado sagrado mais importante? Nossa Senhora Aparecida.

O Réprobo disse...

Não sabia, Caríssimo Capitão-Mor.
Mas é uma grande deixa.
Abraço

Anónimo disse...

Claro que respeito mas continuo a não entender. Do mesmo modo que não entendo como certo Cristão podem na missa rezar e cá fora serem tão maus e tão violentos, mas isto são apenas algumas coisas que não entendo.
No entanto caro Amigo, respeito a Fé e mais do que possa pensar pois se tem alguém se se acredita que ele me deu um milagre sou eu e esse milagre chama-me Isa!
Agora que tenho o direito de me baralhar com o que o Homem faz...isso tenho e todo!
Beijinho
Fatima é um bonito local gostei muito de lá viver e do colégio mas tenho pena de todo o ambiente de negócio em que se tornou, não se respeita nada, nem a propria Fé!

João Távora disse...

Corajoso e excelente texto, caro Paulo! Abraço

-JÚLIA MOURA LOPES- disse...

Eu sou pessoa de fé, embora ecadora me confesse :-) Não sou pois , beata, nem cumpro todos os preceitos da Sta Madre Igreja, como soy dizer-se. Acontece que me sinto bem espiritualmente em Fátima. De vez em quando, desafio uma amiga de infÂncia que vive na Régua e partimos juntas. Escolho-a a ela pq tem uma forma de estar muito igual : somos religiosamente anarcas. Ficamos sempre num hotel muito acolhedor e simples que se chama "o Solar da Marta", perto do santuário , almoço sereno,(detesto comedouros) servido por uma governanta que me faz lembrar a infância.
Não cumpro os rituais dos outros peregrinos - visito Fátima à minha maneira...Gosto de lá ir porque o local me convida à introspecção e ao silêncio. Fátima para mim é estar perto da mãe de Deus. Há sitio melhor que esse? Há magia e conforto nisso.

Sobre os vendilhões do Templo - não lhes alimento o negócio e tenho o assunto resolvido.

Em tudo o resto, faço minhas as palavras do Paulo a quem envio um beijo. Amén

Obrigada Paulo

-JÚLIA MOURA LOPES- disse...

Luar,

Na casa de Deus, cabem todos.

Não nos cabe a nós julgar os outros. Temos todos as nossas limitações e se nos centrassemos mais nelas, não nos incomodariamos tanto com os erros dos outros.

António Conceição disse...

Minha cara,

Não consigo ver em Fátima senão um fenómeno de crendice popular e superstição. De resto, estou firmemente convencido que o Papa Bento XVI, senhor de uma inteligência excepcional e de uma fé superior e esclarecida, também não consegue ver muito mais do que eu e, por isso, se demarca, na medida do possível, do fenómeno e evita visitar o Santuário.
Importa lembrar que Fátima não é dogma da fé e que se pode perfeitamente ser católico sem acreditar em Fátima. Portanto não há contradição nenhuma naquilo que eu digo em relação ao que me parecem ser as convicções de Joseph Ratzinger.

Isto dito, é de liminar evidência que os não católicos (como é o meu caso) não têm rigorosamente nada a ver com a forma como a hierarquia da Igreja Católica gasta o dinheiro das esmolas que recebe dos seus fiéis.
Estranhamente, o mundo está cheio de ateus que não se cansam de dar palpites sobre como é que a Igreja deve ser governada.
Não católico, eu demarco-me dessa estirpe. Que me lembre, dos católicos não recebi até hoje qualquer ofensa e recordo agradecido, quase todo os dias, uma freira que há vinte anos, com infinita paciência e um sorriso permanente nos lábios, me aturou as manifestações de má disposição e ira, na cama de um hospital.
Não católico, pecador como todos os católicos, não sou eu que me vou pôr a dar-lhes lições de moral.
Só me irrita solenemente a soberba e a falta de humildade de grande parte dos membros da Opus Dei. Se calhar, por se assemelhar demasiado á minha própria soberba.

Anónimo disse...

Só o Paulo seria capaz de escrever tão simples e bonitas palavras sobre a Basílica de Fátima e a prova está neste belo texto que nos deixou. A Fé não se explica, tem-se ou não se tem. Aqueles que A têm, a quem Ela tanto ajuda em todas as horas difíceis e amargas da vida, só podem dizer àqueles que A não têm, que não sabem o que perdem.
Ela é um bem (espiritual) inestimável. É a Fé que nos alimenta a alma e é Ela que dá a paz interior e o equilíbrio psíquico indispensáveis a um ser humano completo. Ela é o 'bem' mais precioso que possuimos enquanto por cá andamos e o único e o mais importante que levamos connosco para a outra vida.
Creio ter sido Camilo José Cela, insuspeito portanto, quem disse, já próximo do fim, que "a Religião Católica dá muito trabalho durante a vida mas dá um jeito enorme à hora da morte".
Cumprimentos Paulo e muitos parabéns pelo que tão bem deixou aqui escrito.

Maria

O Réprobo disse...

Querida Luar,
com certeza que para qualquer espírito bem formado o Mal presente na acção humana é contínuo motivo de espanto, além de que o deslumbramento da Maternidade é sempre renovado milagre.
Não devemos é ver no cuidado que uma Entidade virada para a Salvação das almas põe em abrigar aqueles que se esforçam por salvar as suas algo reprovável. Além de que se a razão eclesial é dirigida ao Além não lhe é nada indiferente o que por cá se faz. E, nesse sentido, quem terá obra assistencial comparável à Igreja?
Beijinho

O Réprobo disse...

Obrigado, Meu Caro João.
Grande abraço

O Réprobo disse...

Querida Júlia,
a par ou na multidão todas as vias são boas para nos aproximarmos de Deus, parafraseemos S. Boaventura.
No tocante a pecador, hélas, quanto há a dizer das minhas fraquezas! Mas é como o Dr. Johnson sublinhava, defender bons princípios, ainda que sejamos incapazes de pôr todos em prática é melhor do que nem (re)conhecer o Bem.
Beijinho

O Réprobo disse...

Meu Caro Funes, muito obrigado pelo rasto de tão Ilustre Visita.
Para quem tenha as Aparições como Verdade, a crendice e superstição, com a agravante de negadoras e destrutivas em vez de afirmantes, encontram-se do lado de quem as contesta. É, pois, um cúrculo vicioso.
Tem razão na distância que Bento XVI mostra, comparativamente, de Fátima, mas julgo que não pelos motivos que aduz. O actual Papa é menos sensível à globalidade do culto Mariano,pois toda a reflexão teológica que empreendeu foi cristologicamente centralizada, numa muito alemã concepção da vinda do Amor à Justiça Divina quase esgotada no Momento da Encarnação, dispensando Compaixões adicionais. Um pouco à semelhança da relação mais fria que os germânicos têm com a Mãe, ao invés da grande familiaridade protectora da Latinidade, que eu, com as minhas muitas imperfeições não consigo dispensar.
Claro que longe de mim impor qualquer conversão. Acreditando que ela conduz à felicidade, rezo para que os incréus vejam o que considero ser a Luz, no fito de que as respectivas vidas melhorem. Mas nem pensar em estimar adesões sob pressão, que nenhum valor têm, como o Santo Padre frisou em mensagem aos Muçulomanos.
A Opus Day é outra história. Como optou por uma via de influência e de valorização da riqueza, só num sentido muito diverso do de Fátima poderá ser considerada uma manifestação de massas...
Sou também alérgico a misturar comércio e fé. Mas para muitas pessoas a ligação a uma recordação de Lugares Santos é importante para fortalecer os laços espirituais. Longe de mim condená-los, abstenho-me simplesmente de comprar, pois a tanto ninguém me obriga.
Abraço

António Conceição disse...

Caro Maria,

É como diz, "[a] Fé não se explica, tem-se ou não se tem."
Quem a tem, tem; quem a não tem, não tem. Sem excluir que quem a tem pode vir a perdê-la e que quem a não tem pode vir a encontrá-la.
Pelo menos para já, eu não tenho.
Mas uma coisa curiosa que quem tem Fé e quem A não tem partilha é a convicção íntima e vagamente orgulhosa da sua superioridade em relação aos da outra banda.
A minha amiga, ao falar da Fé, fala com um indisfarçável tom de piedade pelos que não foram pela Sua graça bafejados. Como se eles fossem uma espécie de aleijadinhos espirituais, a quem falta uma dimensão essencial da alma, como a outros falta um braço ou uma perna no corpo.
Eu, do meu lado, agnóstico sem Fé, li o seu comentário com um desdém superior, julgando-a uma fraca, incapaz de suportar a humanidade da dúvida e criando, para poder sobreviver, a ilusão de uma certeza que lhe dá tranquilidade. mas que nada justifica. Usa a fé (escrevo agora com minúscula, porque estou a falar do meu conceito de fé, que não me impõe o respeito que tenho que ter pelo seu), para anguentar os problemas da vida. Usa a fé, como outros usam o álccol (perdoe-me, não quero ser ofensivo). Para esquecer que tem problemas. De algum modo, o que a minha cara Maria afirma é que se a vida lhe corresse sempre feliz, numa mar de rosas sem angústias, dispensaria a fé. Ou lembrar-se-dela, quando sentisse o problema final da morte a rondar por perto.
Ora, eu entendo que a fé ou é ou não é e que a opinião de Camilo José Cela (que neste ponto a Maria parece apreciar) é desprezível.
A propósito do cancro de que sou portador, escrevi em tempos:
Agradeço todos os dias ao Deus de que duvido não me ter, com o cancro, devolvido também a graça da fé.
Que a luz do Espírito Santo desça sobre mim por causa da música de Vivaldi;
Que o Céu da verdade se me abra ao contemplar as estrelas e o espantoso infinito;
Que o Pai e o Filho se me revelem no último teorema de Fermat, ou na espuma de uma onda que rebenta na tempestade.
Mas que o bom Deus nunca me sujeite à indignidade de Nele acreditar, pelo desejo mesquinho e inútil de prolongar por dez ou vinte anos a triste e carnal existência do meu corpo.
Que a grandeza dos meus sonhos seja maior do que eu!
Mantenho-o, sem tirar uma vírgula.
É por isso (é também por isso) que me incomoda ver tão elogiada e mostrada como exemplo a atitude egoista e mesquinha das massas a arrastarem-se em Fátima, a mendigar pequenos favores pesoais da Divindade. Compreendo-os e, pese embora a aparente arrogância da minha frase anterior, não estou livre de também por lá eu um dia me arrastar. Mas se isso acontecer, será sinal de que o meu egoismo e a minha fraqueza me venceram.
Não merecerei ser apontado como exemplo.

O Réprobo disse...

Querida Maria, grande frase a de Cela, que devemos aproveitar para nos fazermos menos cínicos e reflectirmos em quanto melhoramos se essa benesse for por nós antecipada.
Muito obrigado pelo Seu Apreço, Gentileza e Amizade.
Beijinho

O Réprobo disse...

Meu caro Funes,
também já falei, num blogue antigo, do pequeno egoísmo das preces. Mas o que a princípio me repugnava vim a reconhecer como manifestações poderosas da Fé e da Esperança Não se pede a todos que levem a um estado rarefeito a sua relação com o Sagrado.
Quanto ao que diz à Maria, tendo a acreditar que agradecermos a Compaixão e a Caridade alheias é um momento tão raro e difícil da superação do Orgulho, que ninguém pode levar a mal as dficuldades dos Outros em triunfar dele.
Abraço e os melhores votos, espirituais e físicos.

Anónimo disse...

Mas já foi elevada a basílica? Não me parece. Quanto ao resto, não gosto, detesto, acho de um mau gosto tremendo. Queriam tapar os peregrinos faziam um telheiro, não uma nave espacial, com um anfiteatro e azulejos de casa de banho rabiscados pelo Siza. Já para não falar da restante obra de arte que decora o espaço e da cruz alta que apresenta um Cristo que parece ter saído à pressa da metalúrgica. O Cristo da cruz central do anfiteatro então parece um adamastor em altura de tempestade tropical. Dizem-me que em cada tempo se edifica conforme o estilo da época e que sempre assim foi. Não sei é que mérito sacro poderemos nós atribuir a estes estilos vazios de sentido espiritual que aparecem por aí na nossa querida modernidade. Compreendo a pertinência do seu post, meu caro Réprobo, contra os que criticam por criticar ou pelas elevadas quantias de dinheiros despendidas, e acompanho-a. Mas há muito mais por onde pegar...

Anónimo disse...

queria dizer: "acompanho-O" e não "acompanho-A".

abraço

Anónimo disse...

Amigo não falo da Maternidade embora essa seja também um milagre, falo sim do acidente q a minha filha teve, do coma, do desengano da medecina e da filha que tenho de volta, quase sem marcas, mazelas eapenas com uma alteração de personalidade e alguma falha de memória. Se consultar os arquivos do ano05 talvez entenda. Beijinho

O Réprobo disse...

Caríssumo Gazeteiro,
como disse, também não sou grande adepto do estilo escolhido, mas não o vejo desprovido de sentido espiritual: as formas curvilíneas simbolizando os Braços de Nossa Senhora, envolvendo os que A procuram...
De resto, a "Estética do Despojamento" como emblema Dos que põem de parte o conforto para caminharem rumo Ao que Os transcende...
Claro que uma Realidade tão Rica dará pano para mais mangas. Peguei eu por aqui, por encontrar na ordem do dia uma soez vaga de ataques gratuitos à Construção e seus custos, procurando estragar a alegria, para os estranhos inofensiva, da inauguração.
Abraço

O Réprobo disse...

Querida Luar,
vou certamente ler o relato dessa Graça que reconhece extraordinaria, apetecendo-me então acrescentar
"mais me ajuda, mais me ajuda".
Beijinho

O Réprobo disse...

Adenda, or um problema colocado pelo Gazeteiro Amigo:
como o Breve Pçontifício de 12 de Novembro de 1954 que primeiro concedeu o título e a dignidade de Basílica está redigido nestes termos:
"(...)concedemos à Igreja principal do Santuário de Fátima(...)"
e não parecendo haver dúvidas de qual passará a ser a edificação com primazia...
Abraço
Abraço

-JÚLIA MOURA LOPES- disse...

Olá, Paulo,

Queria acrescentar que nunca peço nada a Maria.Nem faço promessas, pois sinto-as como se fossem chantagens (tipo toma-lá-dá-cá).

Coloco,sim, a minha vida nas mão suas mãos. Há contudo, um pormenor curioso. Já 3 vezes estive a "bater a bota" e os mais chegados fizeram promessas por mim que eu me vi obrigada a cumprir- risos.
O comentário acima assinado por "Maria" fez-me sorrir, porque o meu pai usava sempre o argumento de José Cela. Eu concordo que é infalível! ;-)

beijo

ps- hoje já falei D+

O Réprobo disse...

A fala da Júlia faz-nos sempre ficar com água na boca por mais ainda.
Esse espectáculo do exame de condução deve ter sido inolvidável. O examinador deve ter raciocinado "tão nervosa como Ela está, isto é o pior que consegue fazer. Há muitos que fazem coisas mais graves, normalmente. Vamos lá passá-La".
Beijinho

-JÚLIA MOURA LOPES- disse...

:-))

foi isso, sim, Paulo.ou quase isso!

beijinho

Terpsichore Diotima (lusitana combatente) disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gazeta da Restauração disse...

Mas meu caro Réprobo, mede-se ser ou não principal pela afluência de fiéis ou regularidade de uso? E não será essa dignidade concedida directamente à actual igreja mãe do santuário. Não sei até que ponto pode ser relativa a leitura do documento, mas desconhecendo o dito fico-me pela dúvida que gostava assim ver aqui esclarecida, ou mesmo num post.

um abraço

O Réprobo disse...

Devia escrever umrelato da coisa em postal no «Privilégio dos Caminhos», Querida Júlia. Seria delicioso.
Beijinho

O Réprobo disse...

Excelente pergunta, Caro Gazeteiro, todavia, se se mantiver a popularidade crescente, também substituirá a mais antiga na primazia por esse parâmetro.
Abraço

zazie disse...

Tem graça que também lhe chamaria basílica e até estranhei por se dizer igreja. Corrigi o post no Cocanha pensando que estava errada a nomenclatura. Mas a planta centrada é basilical.

beijocas

Excelente post.

O Réprobo disse...

Querida Zaz,
eu já vi nas duas formas, creio que tudo dependerá da admissibilidade da confecção abstracta da concessão da categoria.
Quanto a plantas, é para a Tua erudição, não vou além da minha chinela.
Beijka

O Réprobo disse...

Entretanto, meu caro Gazeteiro, viu hoje, no DN, o Secretário de Estado do Vaticano referindo-se à construção como "a nova Basílica"?
Abraço

Anónimo disse...

Não vi, de facto. Vá lá por-me o link para o artigo na minha barraca que agradeço. E entretanto lembrei-me que a bula que concede o titulo de basílica à igreja principal do Santuário está lembrada em rica placa na parede daquela que sempre conhecemos. Ou há nova bula ou não sei como será! Mas enfim... todos lhe chamam basílica...

O Réprobo disse...

Vamos a ver se encontro, Meu Caro Gazeteiro.
Abraço

Anónimo disse...

É assim mesmo! Vexa. disse tudo! dor de corno...
Felicito-o

O Réprobo disse...

O Meu Excelentíssimo Comentador é que é tão Generoso como Gentil, pois parece tratar-se de uma verdade que salta à vista.
Muito grato, tomo a liberdade de endereçar-Lhe os melhores votos