Há Mulheres Que Deviam Trazer Manual de Instruções
Consegui entrever ontem no noticiário das Vinte, creio que da TVI, uma reportagem muito instrutiva sobre a maçonaria. Para além do angelismo das apresentações, que não é para comentar agora, ao chegar-se às obediências femininas surpreendeu-me que, tendo tido tanta canseira para se verem livres destes aventais,
algumas Senhoras insistam numa algazarra incompreensível para serem admitidas no uso de outros:
Está-me cá a parecer é que, depois dos Clubs e do Futebol, se trata de uma ofensiva que impeça os homens de conviver entre si, sem as suas maravilhosas e vigilantes presenças por perto...
Forçoso é dizer, todavia, que, na altura da abordagem da até então para mim desconhecida Maçonaria Mista, apareceu lá uma loura que me fez vacilar e tinha todo o aspecto de dispensar manuais, no sentido de volumes com preceitos de funcionamento, entenda-se.
algumas Senhoras insistam numa algazarra incompreensível para serem admitidas no uso de outros:
Está-me cá a parecer é que, depois dos Clubs e do Futebol, se trata de uma ofensiva que impeça os homens de conviver entre si, sem as suas maravilhosas e vigilantes presenças por perto...
Forçoso é dizer, todavia, que, na altura da abordagem da até então para mim desconhecida Maçonaria Mista, apareceu lá uma loura que me fez vacilar e tinha todo o aspecto de dispensar manuais, no sentido de volumes com preceitos de funcionamento, entenda-se.
16 comentários:
Caríssimo Amigo:
Estou plenamente de acordo Consigo, e mais ainda o está a minha esposa. Realmente, este seu amigo também andou pelos aventais, e a minha mulher sempre achou incompreensível como é que eu me sujeitava a tais roupagens e ritos.
Também ela foi convidada para o Direito Humano, loja da Maçonaria Mista, mas declinou. Não iria deixar um avental para envergar outro.
Enfim...
Quanto à loura de que fala, não estou de momento a ver quem seja (pertenci ao Rito Escocês Rectificado, e não ao GOL), mas vou investigar... Pelo que o meu Amigo conta, parece-me uma pessoa «justa e perfeita»!
Um abraço.
Meu Caro Carlos Portugal,
há adesões que me deixam perplexo... mas enfim. Ainda bem que a Sua Cara-Metade não foi na conversa.
A tal figura que se destacava da sisudez do ambiente sentava-se à direita - mas em nível inferior - do Grão-Mestre e alternava com ele as vozes de abertura da sessão.
Abraço
A minha irmã não sei se será também dessas senhoras:)
Bjo
Pois é, Caríssimo... eu também fui na conversa (in illo tempore). Felizmente, a minha Cara-Metade abriu-me os olhos.
E agora, há já bastos anos em que as únicas lojas que frequento são aquelas onde posso comprar coisas... E o avental azul e branco (mais alguns outros acessórios) está a ganhar pó no fundo de um baú (a não ser que a minha Mulher lhe tenha dado um uso mais racional e doméstico).
Quanto à rapariga «justa e perfeita», obrigado pela dica. Quando souber quem é, comunico-Lhe.
Abraço.
se todos respeitassem a individualidade de cada um,seriamos todos mais felizes...
infelizmente também há homens que não respeitam o espaço das mulheres.
Vade retro...!
Também vi a dita "reportagem". Devia ser "reportada" (como agora se diz), pois faltava-lhe a menção "publicidade institucional", lá no cantinho da pantalha. Como se vê, a pedreirada continua em campanha de arregimentação de novos sócios.
Aos mais desprevenidos: por prudência, enverguem o avental ao contrário, isto é protegendo a retaguarda...
Zé Agostinho
Querida T,
Credo! Urge resgatá-La dessa escravidão!
Meu Caro Carlos Portugal,
faz muito bem, serão lojas em que se deixa a bolsa, mas, pelo menos, traz-se a alma de volta.
Cá aguardo a revelação dessa Justeza e Perfeição feitas a compasso, mas, corpoalmente falando, com formas muito mais simpáticas do que as do triângulo.
Abraço
Há, claro, Querida Júlia. Mas parece-me que, de há tempos para cá, se instalou uma sistemática vontade de penetrar nos meios exclusivamente masculinos, sem contrapartida colectivamente relevante, do nosso lado. Houve mesmo um livro escrito sobre o assunto, «Entre Hommes», de Autor que no momento não recordo.
Beijinho
Meu Caro Zé Agostinho,
realmente era uma imagem açucaradíssima do meio. Mesmo assim, aqueles rituais iniciáticos pareciam um tanto infantis. A mim repugnam-me, já que não gosto de me imaginar de olhos tapados ou com a corda ao pescoço. Sem falar no quão gravoso pode resultar o ser-se apanhado descalço...
E retive uma frase de um dos propagandistas da coisa: "para um maçon tudo é simbólico". Então que sobra para ser simbolizado, pergunto eu?
Abraço
Meu Caro Réprobo,
Aquilo é o cúmulo do mau gosto, o supremo Reino do Kitsch, eis o que é!
(Ora aí está uma explicação para a entrada de certas tontas de ambos os sexos e mais algum: inconscientemente atraídas, confundem kitsch com kitchenette.)
Zé Agostinho
Se ela gosta...Que hei-de eu fazer?
Antes isso que meter-se na "branca", risos.
Beijinho
Meu Caro Zé Agostinho,
ahahahahahaha, grande explicação, bem na linha da dúvida do postal! Eu sei que as necessidades de muita gente, quer de companhia pretensamente elitista, quer de necessidade de se dar uma importância extra levem a fantasias. Mas estas tornam-se perigosas nos momentos pouco pacíficos, como demonstra a História.
Abraço
Querida T,
mas tão viciante é uma como a outra. Pegando no que acabei de responder ao Zé Agostinho, cuidado com as overdoses...
Bjinho
Sabe, eu penso como o Paulo em relação a essa questão.
Não tenho grande impressão do que a Maçonaria faz às mulheres e não aprecio totalitarismos.
Enfim. Beijo
Bem, Querida T,
enviemos as nossas energias positivas, como costuma dizer um Querido Amigo meu, conhecedor dessas sinergias.
Beijinho
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