A Porta do Inferno
Estudo de Roque Gameiro para A Tomada de Lisboa
24 de Outubro a relembrar o de 1147 em que Lisboa se rendeu ao Cristianismo. Semelhanças notáveis, a de um perigo islâmico inamistoso, como a de outro, oriundo do que hoje é a Bélgica, tentando opor-se ao Governo de Portugal e seus compromissos, através dos Cruzados Flamengos que entraram desobedientemente na cidade, para pilhar e matar. Diferenças, também as há: um Rei que ameaçou levantar o cerco, se não fosse respeitada a sua palavra, ao contrário dos mandantes de hoje que fazem seus os receituários de Bruxelas.Mas há mais, um regime que opta por fazer coro com os factores dissolventes da Nacionalidade, em vez de, como o que o precedeu, cantar os episódios fundadores, está a pedir extinção imediata. Espera-se é que seja a da sua vigência e não a do País,
pois de tão inútil se poder tornar o sacrifício de heróis como Martim Moniz uma outra permanência alteraria por completo o sentido: em vez de um martírio instituidor haverá para lamentar é o entalanço que nos atingirá a todos.
4 comentários:
Adorei o relato e as equivalências com a actualidade! :)
Sim. A comparação é pertinente. Mas a Bélgica também esteve em leilão na Internete não foi? Parece que os coristas dissolventes andam por todo o lado. Parecem sacerdotes da compra e venda. Tudo se vende, tudo se compra. Até as pátrias. E ai de quem não siga o evangelho mercantil: - Fascista!
Cumpts.
Obrigado, Caro Capitão-Mor. O velho Karl dizia que a História se repetia como comédia, mas infelizmente este paralelo não me deixa grande vontade de rir.
Abraço
Lá que ndam, andam. E por lá parece serem os mesmos Flamengos que querem rifar a Valónia. O caso que bem lembra era uma gracinha de particular. Dizem as más línguas que só por isso terá atingido tão alta oferta. Os poderes públicos cedê-la-oam por tuta e meia.
Pois está claro, grande elogio que fazem ao braço ao alto, que bem precisado andava.
Abraço
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