Não é Branqueamento,
pois não! O que é, não sei se conscientemente ou por deixar-se ir, esta notícia do DN de hoje? As aspas estrategicamente colocadas em Mártires, a relativizar o significado de quem foi morto inocentemente, apenas pela sua Fé, proclamado como tal pela sua Igreja. A comparação do incomparável, de uma lei que impõe destruições simbólicas em casa alheia a uma distinção que apenas respeita aos que estão dentro da Igreja, num zapaterismo mais zapaterista do que o do próprio, o qual enviou uma delegação. Que virá a seguir? Dizer que o "fuzilamento" do Cristo-Rey pelos Anarquistas era um contributo para a arte sacra tão grande como a confecção de Imagens? Quem diz que uma beatificação contribuiu tanto para uma polémica como uma imposição do Poder actual...
Não é branqueamento, é avermelhamento.
Não é branqueamento, é avermelhamento.
4 comentários:
Amigo Réprobo: ¿Qué cobertura le ha dado la TV Portuguesa al magno evento de la Plaza de San Pedro, presidido por Monseñor Saraiva? Ab.
Meu Caro Filomeno,
foi noticiado, mas sem destaques de maior. As prioridades da Comunicação Social de hoje passaram muito mais por fusões bancárias, o que é bem indiciador da correlação de forças entre Espírito e bolsa nas preocupações noticiosas da actualidade.
Abraço
Nem mais, Caríssimo. Infelizmente, na cleptocracia plutocrática em que infelizmente vivemos, não é «politica e economicamente correcto» dizer certas verdades, como o que os famigerados lacaios da república de Barcelona - tão querida a certos vermelhuscos cá do burgo - fizeram a todos aqueles clérigos, Mártires de verdade, como todos os inocentes que são mortos. Isso porque «perturba o fluxo de negócios e de ideologias». Falsas como Judas, evidentemente.
Abraço.
Meu Caro Carlos Portugal,
e olhe que eu não sou dos que choramingam or todas as mortes. Por exemplo, na luta política, quem milita num partido que quer derrubar um tegime não deve queixar-se, sob pena de falta de desportivismo, de que o regime o tenha derrubado a si. Agora matar pessoas, como fizeram revoluções de diversos matizes, por causa da sua raça, classe ou religião é inadmissível. E a repressão dura desses ogres é coisa estimável, na medida em que a iniciativa alheia do ódio transmuta a naturexa de execuções em Justiça. Ora, o poder que atentou contra cultos pacíficos na Espanha Republicana sabemos nós quem foi...
Abraço
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