Mal que Alastra
Um Anjo Bom e Um Mau Lutando Pela Posse de Uma Criança de Wlliam Blake
Que na desgraçada região do Congo a violência bélica se ramifique para a criminalidade sexual sobre as Mulheres é, vergonhosamente, uma recorrência local. Outro tanto fizeram os capangas da Família Kabila, hoje apaparicada pelos interesses branqueadores das Potências, tendo chegado até a tentá-la em estrangeiras, brancas, sobretudo, a que só a pronta intervenção da força de protecção franco-belga pôs cobro. Mas o que o inimigo fez não desculpa um milímetro da maldade presente. E um observador privilegiado local, ao caracterizar o aumento súbito das repelentes acções como "epidemia" cai no mesmo desastroso erro daqueles que rotularam catástrofes do género SIDA ou Eboula como O Mal. Não reservar a etiqueta da Maldade para a opção consciente pelo que mais despromove o homem é arriscar ir ainda além da infantilização dele que o dava como joguete inocente de forças espirituais tentadoras e resgatantes, mitigando o papel da escolha, logo diluindo a responsabilidade. Da mesma forma , na faixa de rodagem oposta, ter uma expansão impessoal e sem culpabilidade da origem directamente imputável como descrição de crimes hediondos.O eco que a infeliz expressão teve é sintomático de uma gula jornalística sedenta de imagens acessíveis ao público, ou seja da mediocridade. E os blusões de uma equipa americana de basquetebol são outra concretização do que conhecemos no nosso Mundo, com os marginais que se apropriam de claques futebolísticas - a parasitagem deprimente de uma actividade popular para expandir um pouco as adesões e fomentar a coesão da (e na) cumplicidade maligna.
3 comentários:
Bom, já tivémos esses lamentáveis exemplos bem mais próximo de nós na guerra dos Balcãs...
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Meu Caro Capitão-Mor,
é uma triste verdade, porque tendencialmente universal. E sabe-se como desregramento encontrou terreno fértil nas hordas eslavas de várui momento e origem. Mas nunca se lembraram de equiparar a barbárie à doença, nesses casos.
Abraço
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