sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Roedores

Desta vez a montanha não pariu um rato, foi um montinho, presumivelmente uma das sete colinas de Lisboa, que deu à luz uma ratazana: o fim da possibilidade de cada Estado se defender. A Polónia mitigou a coisa, obrigando à inclusão do Compromisso de Ioannina, mas serão doravante sempre necessárias coligações para obstar ao arbítrio das maiorias, ou seja, a partipação no processo decisório europeu torna-se uma sujeição, no que a cada país refira. Apetece dizer que o atraso da cimeira foi tentativa de detectar a gravidez de um acordo, ficando às ratificações parlamentares reservado o confirmador papel da ecografia. Voltar ao que eleitores rejeitaram, com outro nome, eis a ratice.

8 comentários:

Anónimo disse...

Um dia bem triste, Caríssimo. O que Hitler não conseguiu pela força, estes energúmenos conseguiram (ou querem conseguir) pela trapaça. Até que a bomba social e nacionalista lhes estoire na cara.

Avizinham-se tempos muito difíceis para todos os que não se consideram formigas num formigueiro gerido por iconoclastas gananciosos e incompetentes. Que Deus nos valha.

Um grande abraço.

O Réprobo disse...

E a capacidade de reacção das Gentes, meu caro Carlos Portugal, encontra-se afogada num estado tão amorfo que só vejo uma hipótese de superação: quando for desmascarada a quimera da "força de falar a uma voz", o edifício agora em vias de ser institucinalizado desabar por si.
Abraço

Anónimo disse...

A Orópa é quase tão feia e tão digna comos os Presidentes da sua Comixão e do Conxelho!
A ratazana tresanda a esgoto!
Viva a Polónia dos Gémeos!
Viva Portugal (ultra)passado e futuro!, pim!
Zé Agostinho

Anónimo disse...

E o grande problema é que não nos encontramos entre aqueles cujos governos lutaram até ao fim pelos interesses nacionais,como foi o caso referido, da Polónia,ou o da Grã-Bretanha.
É caso para dizer que estamos entregues à bicharada.

O Réprobo disse...

Meu Caro Zé Agostinho,
é uma Senhora lindíssima, embora não já na primeira juventude, que taurinamente tentou o chefe dos deuses greco-romanos. Cumpre-nos resgatá-la da sargeta onde a estão a mergulhar.
Abraço

O Réprobo disse...

Se é, Querida Cristina. Por isso engendrar uma ratoeira salvadora passa a ser prioridade. Julgo que se atingiu o ponto que precede a própria derrocada. Mas seria melhor não deixar a subversão institucional chegar tão longe, para evitar os arrastamentos de que pode ser difícil recuperar.
Beijo

Capitão-Mor disse...

È caso para dizer que estamos entregues aos ratos!!!!

O Réprobo disse...

Por que pensa o Meu Querido Amigo que ando a espalhar gataria pelo blogue?
Ab.