Quem Não É Por Nós...
Sabe Quem me lê que não gosto de culpas colectivas ou hereditárias. Elas são, ou devem ser, pessoais e, claro está, intransmissíveis, imputáveis apenas a quem participou dos actos. Não me passa, portanto, pela cabeça, atribuir aos Turcos actuais, mesmo ao seu Governo, responsabilidades pelo massacre Arménio que os seus avoengos empreenderam, ainda que saiba ser a denegação ou mitigação do reconhecimento dele um dos raros pontos que unem laicos e islâmicos em Ankara. Mas as satisfações pelas ameaças de largar o empenhamento na luta contra o terrorismo, caso o Congresso Americano aprove uma bipartidária moção de repúdio pelo genocídio das primeiras décadas do Século XX devem ser pedidas a quem as fez, quer dizer, aos actuais Governantes. Têm de decidir de que lado estão. E se preferirem a solidariedade com os radicais da sua Religião que, à semelhança dos militares Otomanos, se propõem matar Cristãos inocentes, devem ficar avisados de que serão tratados como é costume com os vencidos que não cumprem regras. Insistir na ficção de que apenas morreram vítimas de normais actos de guerra, ou na admissão a conta-gotas (de centenas de milhar, muito embora) dos números da carnificina é que não (os) leva a lado algum. E não tenho um niquinha de paciência para os que, tal como a Administração Americana, venham recomendar paninhos quentes, para manter do lado de cá aquele membro da NATO. Não quero a rodear-me gente indigna.
4 comentários:
Certo!
Beijo
Este postal, oo o CC de hoje, Querida Cristina?
Beijo
Concordo totalmente com este seu texto,Paulo.
Beijo
Obrigado.
Bj.
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