Luzes Às Costas
Falar ou não falar, eis a questão
Cada vez menos paciência para o canibalismo televisivo à volta de Santana Lopes, por ele não ter discursado no Congresso do PSD. Tenho para mim que a intenção antes por si expressa de "em princípio intervir" visaria ajudar Menezes, caso este atravessasse apuros que requeressem a sua célebre oratória. Vendo que as coisas se encaminhavam sozinhas, concluiu que o seu princípio e o seu fim não coincidiam e apagou-se, voluntariamente, para deixar o novo Líder brilhar, sem focos de luminosidade concorrentes. O contrário do que procurou o Prof. Marcelo, por deformação profissional e talvez desforço e investimento presidenciável, ao repetir venenosamente à exaustão o diagnóstico de uma bicefalia dirigente. Onde um se sacrifica um pouco o outro busca dividendos.
Quanto ao conteúdo das propostas de Menezes, como se sabe, contra a maioria dos meus Vizinhos ideológicos, aplaudo a regionalização, mas tenho bastantess reservas contra privatizações selvagens. Agradou-me a vontade de extinguir o actual Tribunal Constitucional e as inefáveis Autoridades Reguladoras, confiando as disciplinas sobre que decidem à Magistratura Judicial. Nem vejo que o STJ não pudesse ver-lhe cometidas as novas funções fiscalizadoras, uma vez organicamene revolucionado. Mas, permanecendo um TC, o que importa é que seja preenchido por juízes de carreira, acabando-se com as intervenções de políticos eleitos no processo de preenchimento dos lugares dos Conselheiros. Mutatis mutandis, o mesmo para os demais organismos fiscalizadores.
Quanto à forma, talvez inspirado pelo Cardeal Bertone que deu Fátima como Farol dos Fiéis, disse que há muitos portugueses a precisar de um farol que lhes aponte o caminho. Concordo, alertando porém para os focos luminosos que antigamente os pilha-navios acendiam, para fazer os barcos encalhar, labendo-se depois com os respectivos salvados. É o que políticos incompetentes ou egoístas podem fazer também. Que o novo Chefe da Oposição tenha diante de si sempre o Farol da Justiça e da Decência é o que se pede. E que não ceda à demagogia, uma modalidade afinal do que os nossos Irmãos do Brasil chamam conversa de faroleiro...
Cada vez menos paciência para o canibalismo televisivo à volta de Santana Lopes, por ele não ter discursado no Congresso do PSD. Tenho para mim que a intenção antes por si expressa de "em princípio intervir" visaria ajudar Menezes, caso este atravessasse apuros que requeressem a sua célebre oratória. Vendo que as coisas se encaminhavam sozinhas, concluiu que o seu princípio e o seu fim não coincidiam e apagou-se, voluntariamente, para deixar o novo Líder brilhar, sem focos de luminosidade concorrentes. O contrário do que procurou o Prof. Marcelo, por deformação profissional e talvez desforço e investimento presidenciável, ao repetir venenosamente à exaustão o diagnóstico de uma bicefalia dirigente. Onde um se sacrifica um pouco o outro busca dividendos.
Quanto ao conteúdo das propostas de Menezes, como se sabe, contra a maioria dos meus Vizinhos ideológicos, aplaudo a regionalização, mas tenho bastantess reservas contra privatizações selvagens. Agradou-me a vontade de extinguir o actual Tribunal Constitucional e as inefáveis Autoridades Reguladoras, confiando as disciplinas sobre que decidem à Magistratura Judicial. Nem vejo que o STJ não pudesse ver-lhe cometidas as novas funções fiscalizadoras, uma vez organicamene revolucionado. Mas, permanecendo um TC, o que importa é que seja preenchido por juízes de carreira, acabando-se com as intervenções de políticos eleitos no processo de preenchimento dos lugares dos Conselheiros. Mutatis mutandis, o mesmo para os demais organismos fiscalizadores.
Quanto à forma, talvez inspirado pelo Cardeal Bertone que deu Fátima como Farol dos Fiéis, disse que há muitos portugueses a precisar de um farol que lhes aponte o caminho. Concordo, alertando porém para os focos luminosos que antigamente os pilha-navios acendiam, para fazer os barcos encalhar, labendo-se depois com os respectivos salvados. É o que políticos incompetentes ou egoístas podem fazer também. Que o novo Chefe da Oposição tenha diante de si sempre o Farol da Justiça e da Decência é o que se pede. E que não ceda à demagogia, uma modalidade afinal do que os nossos Irmãos do Brasil chamam conversa de faroleiro...
6 comentários:
S. O Santana não precisava de tanto empenho para mostrar que tinha Marques Mendes na mão.
Vá lá, vá, Meu Caro Rudolfo, uma leitura mais implacável diria da imagem que se tratava do partido.
Hum...ainda o Menezes não aqueceu o lugar e já está a ser canibalizado por Santana Lopes & associados!
Meu Caro Capitão-Mor,
penso que o Dr. Menezes não se sentiu nada incomodado nas vestes de Vingador de Santana. E este está a refrear-se de uma forma comovente, considerada a impulsividade que o notabilizou. Mas Marcelo corre pela propagação desse raciocinio, pois divide e dá-lhe esperanças de reinar, perdão presidir.
Abraço
Em toda esta novela, só espero que o Santanistas não atrapalhem a Regionalização.
Regionalização
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Meu Caro Antpnio Almeida Felizes,
talvez não, porque há muitas figuras próximas do Santanismo com perspectivas regionaos elevadas. Tenho pena ´´e que o modelo a escolher possa vir a ser negociado por critérios de conveniência carreirística, mas esperar outra coisa só quando os políticos forem anjos.
Abraço
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