terça-feira, 30 de outubro de 2007

Olé!

Os únicos passes de capote que gosto de ver, abaixando o topete do automobilista incensador da sua "máquina", num clássico de Verneuil, com Belmondo jovem e inesquecível, sobre texto hussardiano de Antoine Blondin, muito melhor canto da inadaptação, do refúgio na Amizade e no álcool, do que muita fancaria intelectualista e existencialista.

3 comentários:

O Réprobo disse...

Trata-se, adivinharam, de «Un Singe en Hiver».

Capitão-Mor disse...

Um belo momento de cinema! Belmondo encarna uma rebeldia e um nihilismo que não tem paralelo. E tem a vantagem de possuir o charme europeu que faltava a James Dean.
Abraço!

O Réprobo disse...

Meu Caro Capitão-Mor,
eu sempre gostei de o ver, mais ainda nesta primeira fase em que serviu e foi servido por melhores cineastas. Se encontrar o livro de que resultou o filme, leia, que é delicioso. Há tradução portuguesa.
Abraço