Ulysses Sem Manha
Outra desinformação foi afirmar que, salvo uns entrepostos e incursões, a presença lusa em África fora gerada em Berlim e resolvida por arbitragens. Estas aconteceram, realmente, para decidir das disputas com os que nos cobiçavam os territórios. Mas é interessante ver os fundamentos das decisões, como a do Presidente dos EUA, Ulysses S. Grant, que nos reconheceu a Guiné:
E considerando que a dita ilha de Bolama e os ditos territórios vizinhos foram descobertos por um navegador português em 1446; que muito antes de 1792 estava feito um estabelecimento português em Bissau, no Rio Geba e mantido até hoje debaixo da soberania portuguesa; que no ano de 1969, pouco mais ou menos, foi constituída uma colónia portuguesa em Guinala, no Rio Grande, que em 1778, era uma razoável povoação habitada somente por portugueses, que ali tinham vivido de pais para filhos; que a linha de costa de Bissau para Guinala, passando pelo Rio Geba, compreende toda a parte continental em frente da ilha de Bolama; que a ilha de Bolama é adjacente ao continente e tão próxima que os animais a atravessam nas marés baixas; que desde 1752 até hoje, Portugal reivindicou os seus direitos à mesma ilha(...).
O oitocentismo fundador da Conferência de Berlim desvanece-se; e com ele as imposturas da História!
E considerando que a dita ilha de Bolama e os ditos territórios vizinhos foram descobertos por um navegador português em 1446; que muito antes de 1792 estava feito um estabelecimento português em Bissau, no Rio Geba e mantido até hoje debaixo da soberania portuguesa; que no ano de 1969, pouco mais ou menos, foi constituída uma colónia portuguesa em Guinala, no Rio Grande, que em 1778, era uma razoável povoação habitada somente por portugueses, que ali tinham vivido de pais para filhos; que a linha de costa de Bissau para Guinala, passando pelo Rio Geba, compreende toda a parte continental em frente da ilha de Bolama; que a ilha de Bolama é adjacente ao continente e tão próxima que os animais a atravessam nas marés baixas; que desde 1752 até hoje, Portugal reivindicou os seus direitos à mesma ilha(...).
O oitocentismo fundador da Conferência de Berlim desvanece-se; e com ele as imposturas da História!
15 comentários:
Ontem,apesar da contra-informação em que cai sempre este tipo de programas,e no meio de tanto ruído,fiquei com a noção clara de que o que se fez aos que viviam nessas Províncias foi um crime ignóbil:ouvi dizer que quando os portugueses de lá sairam se vivia num ambiente de franco desenvolvimento,e agora todos nós sabemos a tragédia por que passam os autóctones,com excepção,claro,dos mandarins;lembro-me sempre da pergunta de uma angolana a uma amiga minha que leccionou por lá há poucos anos:"professora,quando é que acaba isso da independência?"Penso que não podia ser mais expressiva.
Beijo
Que Exposição Luminosa!
A mesma pergunta que os sobas terão feito a Agostinho Neto logo no primeiro ano dela, Querida Cristina.
Beijo
Muito obrigado, Caro David, o mérito é do vencedor de Lee.
http://dragoscopio.blogspot.com/2007/10/sem-direito-nem-avesso.html
hi,hi,hi... caiu quem mem um...
Olhe que não, olhe que não, uma identidade blogosférica serve para fingir. E gosto de jogar o jogo, desde que não haja incorrecção, o que nem todos conseguem cumprir na totalidade das metamorfoses de si.
Não estranhou a ausência de abraço?
ih,ih,ih, então veja lá se há o tal “abraço”:
O Réprobo disse...
Meu Caro David Baumgarten,
assim houvesse mais a não terem pudor em exprimir um pensamento similar, concordo. Mas, no resto, conheço demasiaamente os meus defeitos.
Abraço
16 de Outubro de 2007 10:52
O tal pl é que não tem essa “honra”…, o "abraço". hi,hi,hi.
A isto se chama ser “mais papista que o papa”…
Olhe que a judiaria não gosta de lambe botas.
Gosta é de quem lhes faz frente ou tenha poder.
Não sou eu quem anda desesperado por que alguém goste de mim, como as próprias citações demonstram. As fixações, enquanto não me cansam, divertem-me.
«Não sou eu quem anda desesperado por que alguém goste de mim,»
Não?.................
Pois parece!..............
Só a quem toma os seus delírios pela realidade. Como com as fotocópias do livro sobre D. Miguel, lembra-se?
Ora, onde isso já vai!
Eu tenho memória de elefante, apesar de poucas vezes me verem de trombas.
Que grande troca de nicks. Estou siderada:)
Ao menos trocam de ip para o fazer? Beijinho
Os ip´s é fácil, Querida T. Mais complicado o estilo. E ainda mais as temáticas.
Bjinho
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