Sangue Na Noite
A morte de António Granjo, vista por Stuart
19 de Outubro leva-nos ao de 1921 em que a República levou a autofagia a extremos de carnificina desconhecidos no nosso País, fora do período das Guerras Civis. Noite Sangrenta lhe chamaram e o sangue juntou-se à saliva com que tentaram espalhar a mentira da responsabilidade monárquica pelos assassínios. Não colou porque, apesar de unanimemente reconhecidos como burros, os Monárquicos não o eram tanto que se acreditasse, caso usassem os métodos da Formiga Branca, que se voltassem contra conciliadores dentro da sua intransigência de princípios, como Granjo, ou contra os Sidonistas com quem tinham colaborado. Sobretudo não pegou porque se esqueceram de instruir convenientemente na coerência aldrabona os baixos executores: a marinhagem que urrava o desforço que tirava dos superiores e o Dente de Ouro que, anos depois, dizia furibundamente "não ser Talassa", uns e o outro rodeados de "calem-se" e "cala-te" de elementos de ligação presentes.
Noite Sangrenta lhe chamaram, assim poderiam ter chamado a toda a I República dominada pelos Jacobinos.
Noite Sangrenta lhe chamaram, assim poderiam ter chamado a toda a I República dominada pelos Jacobinos.
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