Perigo Crescente
O Assassínio de CézanneNunca gostei da família Bhutto. Além da falta de espinha dos pactos impossíveis, sempre me pareceu prova de uma consciência ética rudimentar a indiferença de tão grande parte da População Paquistanesa perante irregularidades financeiras em proveito próprio; e de uma deficiente maturidade política a falta de sensibilidade face à demagogia evidente dela característica. Porém, desaprovei o enforcamento de Ali, por desproporcionado, uma vez que defendo a pena de morte apenas para os casos da homicídio qualificado. E condeno o atentado contra Benazir, como o faria ao que atingisse qualquer outro político, mesmo o que mais detesto.
Dito isto, quem matou? Os Fundamentalistas Islâmicos? Mas quais? Os dos grupos terroristas habituais? No entanto, o modus operandi difere um tanto, com a intervenção de tiros e a interposição no percurso da viatura... Os infiltrados nos próprios serviços de segurança? Poderia ser, embora me parecesse mais fácil que escolhessem um cenário desprovido dos riscos que um comício oferece. Os meus instintos apontariam para uma vingança de algum adepto de Sharif, cujas manifestações também têm vindo a ser flageladas por violência. Igualmente não descarto alguém da ala dura do regime, descontente com o entendimento do Presidente com uma opositora de anos. Mas não é isto o que interessa mais.
O que se tem de concluir é pelo falhanço do habitual estratagema norte-americano de confiar as tarefas difíceis a governos militares a que puxam o tapete depois de lhes terem servido os interesses, não hesitando em apoiar políticos pouco escrupulosos, veja-se o caso de Chalabbi no Iraque.
E a causa última centra-se no processo de independência do antigo Império Britânico. A superstição de que estados gigantescos e com aparelhos burocráticos fortes seriam o melhor meio de combater a instabilidade religiosa fica completamente desacreditada. Não tivesse havido o Pan-Hinduísmo da União Indiana e a reacção muçulmana de Jinnah, houvesse sido respeitada a traça que dividia os diversos reinos tradicionais, com a cumplicidade do Ocidente aglomerados em países mastodônticos, talvez não se vivesse o temor das armas nucleares a que acederam, nem a gravidade de perturbações ameaçasse com desequilíbrios de tal dimensão.
A exportação do modelo político-administrativo emergente das Revoluções Francesa e Americana foram o sal e a pimenta da demissão descolonizadora. O cozinhado acabou demasiado picante e favorecendo a hipertensão no nosso Mundo.
Dito isto, quem matou? Os Fundamentalistas Islâmicos? Mas quais? Os dos grupos terroristas habituais? No entanto, o modus operandi difere um tanto, com a intervenção de tiros e a interposição no percurso da viatura... Os infiltrados nos próprios serviços de segurança? Poderia ser, embora me parecesse mais fácil que escolhessem um cenário desprovido dos riscos que um comício oferece. Os meus instintos apontariam para uma vingança de algum adepto de Sharif, cujas manifestações também têm vindo a ser flageladas por violência. Igualmente não descarto alguém da ala dura do regime, descontente com o entendimento do Presidente com uma opositora de anos. Mas não é isto o que interessa mais.
O que se tem de concluir é pelo falhanço do habitual estratagema norte-americano de confiar as tarefas difíceis a governos militares a que puxam o tapete depois de lhes terem servido os interesses, não hesitando em apoiar políticos pouco escrupulosos, veja-se o caso de Chalabbi no Iraque.
E a causa última centra-se no processo de independência do antigo Império Britânico. A superstição de que estados gigantescos e com aparelhos burocráticos fortes seriam o melhor meio de combater a instabilidade religiosa fica completamente desacreditada. Não tivesse havido o Pan-Hinduísmo da União Indiana e a reacção muçulmana de Jinnah, houvesse sido respeitada a traça que dividia os diversos reinos tradicionais, com a cumplicidade do Ocidente aglomerados em países mastodônticos, talvez não se vivesse o temor das armas nucleares a que acederam, nem a gravidade de perturbações ameaçasse com desequilíbrios de tal dimensão.
A exportação do modelo político-administrativo emergente das Revoluções Francesa e Americana foram o sal e a pimenta da demissão descolonizadora. O cozinhado acabou demasiado picante e favorecendo a hipertensão no nosso Mundo.
83 comentários:
Brilhante PCunhaP
Como sempre mto bem redigido.
Muito obrigado, há acontecimentos que puxam por nós.
Sem duvida ...indira Gandhi
mulheres sempre torturadas e nao apenas com rosas cheias de espinhos mas tb com sapatos "de bico aflito"
e,ha mto tempo que nao viajava por este blogue, lembro-me mto bem do misantropo enjaulado que achava o maximo.Divergiu nos sentires,preferia o outro,mas, pode ser que analisando mais vezes me volte a interessar.Veremos,depois até terei a frontalidade de lhe dizer
PCunhaPorto.
Anónima e nao Anónimo para uma ligeira orientaçao e alias as mulheres escrevem sempre de forma bem diferente.
Gostei bastante desta análise, sobretudo a última parte referente aos erros cometidos na transição pós-colonial. De qualquer modo, acredito que o atentado tenha sido engendrado pelos fundamentalistas. Aliás, tudo indica que o maléfico Osama Bin Laden ainda se esconde por aquelas bandas e há que tentar colocar governos pró-terror naquela região.
Eu também acho que foram os madrassos. Quanto à demissão descolonizadora, ela é consequente com a rapina colonizadora.
Ab.
Meu Caro Filomeno,
sem dúvida, em vários pontos. Para começar, na desaprovação que me desperta a acção da filha de Nehru, com a aliança Soviética contra a China e Ocidente, a nuclearização da zona e a perseguição às oposições, nomeadamente a uma Comunidade de credenciais guerreiras e de serviço que mereceria outra recompensa, os Sikhs. Como, de resto, a todas as oposições com matriz religiosa diferente ou não, a própria Madre Teresa passou por algumas dificuldades. Era a velha receita do paizinho, mobilizar as energias nacionais em nome do pan-Hinduísmo contra inimigos inventados para a ocasião.
Mas se se provasse o envolvimento dos infiltrados nos serviços de segurança, o paralelo ainda seria maior: Indira foi morta por guarda-costas, ou seja, em ambos os casos, por quem estava incumbido de as proteger.
Abraço
Cara Anónima,
gostaria de ser sempre merecedor da Atenção de Quem me lê ou leu. As viagens que fazemos na Vida não nos deixam iguais no pormenor, mas o que conta é que o Essencial permaneça. Encerram-se locais que frequentávamos com proveito e gosto, outras formas de comunicação se podem abrir. Julgo que o fundamental num blogue de inspiração diarística reside em ser espelho do que se está sendo, mais do que ligação ao que se foi, para evitar o risco de nos perdermos.
Muito grato por Se haver manifestado
Estes atentados são-me sempre incompreensíveis, como incompreensível é a frase de Mário Soares "os terroristas são seres humanos como nós": não consigo enxergar tal humanidade...
Beijo
Meu Caro Capitão-Mor,
pode ser, mas há variações metodológicas que me fazem duvidar um pouco do dedo da Al Qaeda...
Abraço
Meu Caro RAA,
podem ter sido, não pareceé ter sido o meio habitual de proceder dos amigos do O.B.-L.
Quanto à "rapina", deixou-se lá muito mais do que se trouxe. E olha que o Kipling chegou à conclusão do famoso fardo da nossa Civilização justamente por aquelas paragens, o que não subscrevo nos precisos termos justificativos da administração colonial britânica. Esforço de aproximação dos Povos houve muito mais na nossa presença ultramarina.
Abraço
Querida Cristina,
o indivíduo estava a usar o plural majestático, pelo que, por uma vez, não faltou à verdade. Se ler com atenção o texto, verá que também me refiro a ele.
Beijo
Esteve bem, Paulo... :)
Beijo
Outro, obrigado, Cristina.
Tem toda a razao num blogue diaristico temos que estar sempre em forma sempre atentos e muito lucidos para fazer tao demorados comentarios.Alguns nao tenho apreciado, sao mais direccionados,mas outros leio e releio com um pendor analistico que é uma caracteristica dos virginianos.
Cordiais cumprimentos PCunhaP
Desculpa mas PCP nunca seria a minha orla politica.,mais ao estilo monarquico e a sul do Tejo
embora nao seja aí o meu planeta.
Nunca me passaria pela cabeça obrigar Alguém que me distingue a orbitar à volta de uma sigla...
De facto, in fact,já outras 2 vezes me atrevi a comentá-lo e volto a chegar a conclusao de que gosto muito de ler os textos,leio
quase todos os dias qdo tenho disposiçao ,claro,mas comentar vou desistir.Nao me pergunte porquê mas realço sempre um ceeto tom agridoce que considero nem estar em consonancia com tao simpatica fotografia.
Cumprimentos pela mente brilhante
A.
ficamos por aqui caro CunhaPorto.
Muito obrigado, brilhantismo na minha cabeça só a crescente similitude com a joãodaeguesca bola de bilhar. Mas agradeço a boa vontade.
Não creia que alguma animadversão me move contra comentários tão simpáticos, nem consigo atingir as correspondências da adjectivação. A não ser que... agri-doce é uma boa definição do equilíbrio da Vida, mal se vai quando apenas se vê o lado amargo ou o açucarado. Um desgosta, o outro enjoa.
Claro que é sempre Bem-vinda
Impossivel nao rebater com um sorriso de largo a largo da Peninsula ou de largo a largo de outro paradeiro qq tb falando Lingua de Camoes.
Muito obrigada Paulo Cunha Porto
voce é de facto incorrigivel.
Com os cordiais cumprimentos que Meus Pais me ensinaram desde tenra idade...Que já era tao tenra!..
Vou pensar se vale a pena.
Vou dar-lhe o beneficio da duvida!!!!
Seria para mim grande alegria que, quanto "a valer a pena", concluísse da mesma maneira que Lucky Luke em «O Pezinho Mole».
E o benefício da dúvida comporta sempre uma dose de esperança que não cabe a qualquer prejuízo da certeza.
Expectante, enquanto a sentença não é pronunciada, retribuo a cordialidade dos votos, que nunca fui rapazinho de me deixar ficar para trás...
Ah Ah ah, vai-me desculpar,mas volto a referir que é incorrigivel!
Posso imaginar no dia a dia a "catastrofe" que deve ser qdo nao simpatizam ou ficam entediados consigo.
Claro que se "o leio" Há um ano, sei que nao é "menino de se deixar ficar".Ora, ora,defender os pergaminhos de Familia! e, na minha opinao mesmo com a linguagem erudita que usa,deve ter um lado bem divertido e rebuscado dentro de si.
Os meus Parabens pela ousadia,minha em primeiro lugar que tb nao sou mulher de fugir a desafios linguisticos e em portugues.
Cordiais Cumprimentos
"para além do horizonte"
Pois, Desafiante Anónima,
acaba de me revelar o segredo de um mistério até hoje impenetrável para mim: a razão de tão pouca gente se entediar ou não simpatizar com este miserável ser que sou: deve dever-se ao medo da tal catástrofe...
Cordialidade em mesuras a jorros, também para Esse Lado
Nao gosto nada de gatos como o caso de tal ilustre bloguista,acho-os desagradaveis.Prefiro os cães,os serra da Estrela com o seu porte tao altivo e que transmitem uma tranquilidade imensa.
Tenciono ler agora o que hj introduziu na blogosfera.
Entretanto,nao precisa de me responder CunhaPorto.Isto nao é uma comunicaçao on line da internet.
Tenha um bom sabado perto de mais um final de ano.
"para alem do horizonte"
cordiais cumprimentos
Serra da Estrela, Castro Laboreiro, Podengos, Rafeiros......
Querido Paulo,estou com uma vontade incontrolável de publicar uma sondagem no meu blog. Veja se gosta, que eu "introduzo".
Gosta de posts dirigidos?
- sim
- não
- sou bipolar
inhos
Brilhante amiga: Eu quero votar! Já está lá?
Beijos
Ao anoitecer, Têzinha, ao anoitecer. Tenho que esperar a anuência do nosso ilustre bloguista.
beijinho
Está bem altiva amiga:)
Bjs
estas coisas têm as suas formalidades, amiga :-)
Mas Anónima Caninófila, eu também gosto de cães, embora dê a primazia aos gatos. As satisfações que se tiram do afecto dos primeiros encontram paralelo no domínio; as dos segundos, na conquista.
Mas como não responder se entendo a resposta aos comentários merecedores como fazendo parte da essência do bloguismo?
A cordialidade do costume
Querida Júlia, força nisso! Embora eu ache a questão prejudicada, nos casos de caixas de comentários abertas. Estas são um comvite aos Frequentadores para que passem da contemplação à acção.
Beijinho
P Cunha P tem ja 2 anonimos distintos a comentar os seus textos.Nunca iria maça-lo com as diferentes especies....
para alem do horizonte
Cordiais cumprimentos .
Bonita, esta troca de "galhardetes...A cara Anónima que me desculpe, mas não consigo imaginar ninguém a ficar entediado com o nosso Amigo...pelo menos, nos mais de 30 anos de convivência que mantemos, nunca assisiti a isso!
Esclarecedora Anónima, ficam pois dirigidas as respostas aos Anonimatos de Direito. É, verdadeiramente, o Milagre da Multiplicação dos(as) Anónimos(as)!
E Quem vem por Bem nunca maça.
Com o olhar perdido Nele
Meu Caro TSantos,
demasiada Bondade, a Tua. Digamos que me vou aproveitando da magnânima disponibilidade dos Amigos e que terei conseguido enganar alguns Conhecidos. Mas já me apanhei muitas vezes a bocejar perante a enjoativa companhia que me faço...
Araço
A modéstia fica-te bem, mas sabes perfeitamente que não é assim...
"Mas já me apanhei muitas vezes a bocejar perante a enjoativa companhia que me faço..."
Será, mas não em relação aos outros...;-)
Obrigado, Caríssimo.
No que me toca, o "antes só do que mal acompanhado" nunca fez qualquer sentido, porque uma condição se identifica com a outra, ehehehehehe.
Abraço
Bom Ano de 2008 e continuarei sendo sua fiel leitora.Hj por ex.
acho o blogue muito interessante.
Cordiais Cumprimentos
Ana.
Muito obrigado, Ana,
vivamos pois o dia de hoje, pois não sabemos o que o bloguismo de amanhã trará.
Iguais em cordialidade, mas mais fervorosos
bom dia PauloCP
vejo que tb aprecia o Claras.
Eu gosto imenso do blogue e acho q
a Marta é uma Mulher em todos os sentidos.Os textos sao sempre lindissimos e tem um mundo de amigos a comentá-los.
Diferente do Seu claro, como diferentes são as vossas personalidades e até interesses.
Começou bem o Ano...vai ter um "mundo" de "sugestoes".....
Para além do Horizonte
Ana-
Bom dia Ana,
eu adoro a Marta, não interessando que Ela tenha umas ideias desgraçadas. Quando se gosta de Alguém fica o afecto para a Pessoa e os desgostos à conta do Diabo.
Sugestionado por esse auspício, cá estarei, de olhos fitos.
Bom dia Paulo.
Nao sei onde vai buscar tanta disposiçao para tanto alterar textos.Dos meus "conhecidos" bloguistas é o que menos tréguas dá ao descanso.Nunca faz "ferias"?
lembro-me que no misantropo tb a mudança era constante.
Bom, nao se zangue ,estes meus comentarios sao de uma virginiana que tem muito o habito de criticar...mas detesto beliscaduras no meu Ego.Não faltava mais nada.
Tenha uma excelente tarde.
e, para alem do horizonte, mas Portugal também embora insular
Ana-
Em tese geral penso que o work in progress que é um blogue obriga a não dormir na forma quando se pode melhorar.
No caso particular não identifico a natureza da alter(c)ação...
E nao seria para identificar P CunhaPorto.Meses sem fazer qq comentario, sem dar por mim,agora nao se pode andar pela auto estrada,antes por vias rapidas mas que nao permitem tanta ligeireza.
Para alem do horizonte
Ana-
Meu Caro Filomeno,
A Dña Ana referia-se à componente insular do País.
Abraço
Ana Que gosta de conduzir,
ligeireza, desde que signifique velocidade, que não menor atenção. Entretanto, as auto-estradas são sempre preferíveis, não se é obrigado a percursos tão sinuosos e a direiteza é valor a ter em vista.
Até para vislumbrar o Horizonte
Sabe eu sou caso raro, eu nao conduzo nao sei guiar...
vias rapidas sao mais tranquilas
Nao estava à espera Cunha Porto...
E vias rapidas é a nomenclatura por aqui...
mas vislumbro um lindissimo horizonte na mesma e tenho que ter cuidado par nao me "descair" com mais dados.
So mais um sou bem de Direita ...
Bem,mais a sul mas Portugal tb
Ana-com os cordiais cumprimentos do costume.
Só se for para outrem, ambos sabemos por interposto Agosto, de Quem se trata...
Mas essa tranquilidade é um bem absoluto?
Não mando beijinhos porque não os quereria...
A tranquilidade pode tb maçar...
Interposto Agosto?Será ?
Sabe por vezes as coisas nao correm pelo melhor, talvez por isso e lendo diariamente achei que interpretei Agosto mal e excessivamente.
Se estamos ,nao sei , na mesma linha de adivinhaçoes.
Errar é humano,creio.
Superar é que considero de mentes brilhantes e sei que algumas existem mesmo.
ambos sabemos ver mais alem da linha do horizonte
Paulo cPorto cordiais cumprimentos
provavelmente ja nem me responderá.
Sabe, nao levo a mal.Sei reconhecer qd perco um jogo, ou erro numa analise informatica.
Continuarei a ler,isso pois com toda a certeza.
Tenha uma boa Noite, mais a norte mas Portugal tb.Ana-
Ana de pouca Fé,
perder porquê? Este é jogo e local para apenas se ganhar, quando há trocas de pontos de vista interessantes. Ia agora deixar de responder-Lhe!
Desde que a indeterminação arribou em força à Ciência, o erro e o acerto passaram para um plano de preeminência inferior ao da posição do sujeito. Brilhos são fogos de vista que nada trazem ao que importa: tornar a vida um pouquinho menos desagradável.
A constância enche-me de... contentamento.
Essa está excelente
Ana de pouca FÉ!!!!!!
e depois nao quer q lhe diga que tem um espirito brilhantissimo,interessantissimo,q
foi impossivel nao continuar a ler os textos neste espaço de tempo.
Constante, nao sou lá muito, so com algumas coisas completamente necessarias à vida.Mas, às vezes volto pk acho que alguma coisa se desfez demasiado depressa, de uma maneira atribulada e sem grande razao-
Para alem do Horizonte
e, abra a janela,pk é mesmo para Alem
Ana-
Abro a janela com o maior gosto, mas para Lhe permitir entrar mais facilmente, aproveitando a Disposição que, como reitera, não é de todos os momentos...
Não creio que nenhum nó górdio tenha sido esfeito de forma tão irremediável, porém, se isso é a condição do retorno, simulêmo-lo...
O Horizonte também se alcança. Basta fechar os olhos para que ele não permaneça longínquo.
O texto q inseriu por ultimo é oportunissimo.Tem uma enorme veia literaria.Os meus parabens.
Agosto foi um mau mês...
Acontece a todo o ser humano.
a janela está meio entreaberta, o horizonte é aquatico,azulado,tranquilo onde os lobos marinhos se cruzam com os humanos.Esta é a minha poesia,de sentires , de regioes, de cheiros e paladares.
Cordiais cumprimentos
Ana-
Com uma sinestesia tamanha não me parece que uma linha, ainda que vasta, possa constituir qualquer tipo de fronteira aos saltos e inclinações do Espírito.
Não menos cordiais, como é óbvio
complicado escrever a mesma linguagem
complicado dar sequencia
espirito maior
o Claras é mais o meu perfil
refutar o que diz ..algum receio
cumprimentos mto cordiais com o espirito vertical e sem qq fronteira.
Boa noite Paulo
giro o ultimo post
sem mais comentarios,alias andam estes comentarios mto expostos.
Saudaçoes desde para alem do horizonte
Ana-
Ana,
o Espírito existe ou não, não é Coisa que se compare. E não tenho dúvida de que no Seu abundarão os recursos que permitiriam contestar com Elevação e luminosidade. Dito isto, o «Claras...» é excelente escolha.
Obrigado, foi uma brincadeira, mas gostei do cartaz e achei que se encaixava.
Penso que a exposição é um dos ingredientes do interesse para quem lê. Mas claro que só cada qual pode determinar aquela a que está disposto a sujeitar-se.
Sempre ao dispor, vencendo as distâncias.
para alem do horizonte
cordiais cumprimentos
provavelmente como diz o PCunhaP
os beijinhos até não...
devo talvez seguir o seu sábio conselho e por aí até nem enveredar
mas com simpatia pela persistencia
AnaMaria.
Réprobo, Santo Job del Siglo XXI........
Réprobo, Santo Job del siglo XXI......
Ana Maria,
persistência que não corresponde a mera teimosia, mas à força das convicções...
Si al menos está de buen ver......
Meu Caro Filomeno, não esqueçamos que Job conheceu, além das provações cruciantes, as alegrias superlativas...
Abraço
Los españoles no tenemos tanta paciencia, amigo Réprobo.....¡Enseguida mandamos a tomar por......! Un abrazo.
Não o creio, Caríssimo Filomeno: a Cortesia e o Coração que celebrizaram a Grande Espanha são um Ideal que vincula muito boa gente e até um réprobo qualquer!
Abraço
boa Tarde PauloCPorto
nao faço comentario mas acredite que li os textos de ontem e de hoje com todo o gosto.
A sua amiga T nao lhe dá descanso,está perfeitamente em consonancia...
os textos historicos,mto bem concertados
Esta a ver,"preocupo-me"consigo tenho o cuidado de enriquecer a minha sapiencia para assim ficar mais para alem do horizonte.
tenha um excelente sabado
cordiais cumprimentos
porque tb nao quereria
um beijinho
para alem do horizonte
Ana-
Ana,
quem se mete nestes assados do bloguismo com caixas abertas nem tem direito ao descanso, nem o preza por aí além.
A T é a Contraparte de sonho de uma desgarrada, porque, para além do talento e do Nível, nunca Se cansa.
Fico muito contente ao saber que os Textos não Lhe desagradaram.
E quanto à rejeição insinuada dos beijinhos, olhe que não, olhe que não! Nada de julgar os outros pela nossa medida.
Receba pois os meus respeitos e afecto na modalidade que prefira.
Prefiro os cordiais cumprimentos
embora seja uma apreciadora de beijinhos,decentes off course,com classe,que alguma temos para nos degladiarmos sem qq objectivo definido (pelo menos na parte que me toca que nunca,jamais em tempo algum seria bloguista,porque a se-lo ja me disseram que seria um verdadeiro EXITO)sem qq assunto de Historia,Artes ou Literatura a discutir e andarmos nisto pelo prazer apenas de "calcorrear" as teclas de um qq computador.
P Cunha Porto,esse é o meu vicio,escrever,usar a Palavra.Talvez nada diga mas uso-a na mesma.
Para alem do Horizonte
Ana.
Cumprimentos ou beijinhos... albarde-se pos o burro à vontade do freguês, neste caso da Freguesa que é a Ana.
Felizmente não há comentários ocos por aqui, todos os contributos habituais revelam notável gosto, cultura e espírito que fazem o blogueiro sentir-se eternamente devedor de Quem tão generosamente o distingue.
Quanto à hipotética conversão bloguística da minha Interlocutora, quem sou eu para desdizer o que foi dito? Tendo tantas temáticas para abordar, há que avançar e pôr o meio de que gosta ao serviço delas.
Com o pensamento nesse horizonte...
Incrivel.
è do pior
PCunhaP está sempre ligado ao computador?????ja alterou o blogue, por acaso esta o Maximo mas a resposta da sua Amiga T tb está do melhor...ela é de garra,o duelo entre ambos é um dos prtos fortes do blogue por realçar as qualidades de ambos!!!!!!!
mas nao ,nao farei jamais o blogue,faço-o para mim e qdo escrevo aos meus Amigos.
agora,porem,encontro-o mais acessivel e bem disposto que a data anterior...
Para alem do Horizonte
mas nao entre serras ventos penhascos,,,como dizia Jose Régio
Tenha um excelente resto de fim de semana
Ana-
Querido Paulo,
lendo estes interessantes e albardados diálogos fico a conhecer-me melhor e entendo finalmente porque me chamam espanhola. Si doux, mon ami..
b.q
Ana Maria,
nem tanto, nem tato, venho cá de quando em vez, para não enferrujar. Na encarnação misantrópica dedicava muito mais tempo, porque tinha outra disponibilidade.
A disposição, em mim, não corresponde a uma predisposição, é meramente reactiva...
Uma decisão, a Sua, que preserva o essencial do Público, pois a intensidade do afecto é o que deve definir a parte intangível dele.
Mesmo dos Horizontes de Glória...
Querida Júlia,
não Se faça menos Boa do que é...
excepto quando se insurge contra a nudez feminina...
Beijinho
Bom dia PCunhaP
Cordiais Cumprimentos
Para alem do Horizonte
Ana-
Bia tarde, Ana,
saltando a barreira que a linha limite de visão quer ser.
Como se expressa bem na nossa dificil lingua de Camões
mesmo sem razao aparente
por qq razao infundada
permita-me auspiciar-lhe um excelente e relaxante serão
Desde mais a Sul, para alem do horizonte que será sempre ilimitado para quem ilimitado de sentires for
Anamaria-
Obrigado Anamaria,
o Auspício foi concretizado e passa agora a ser agradecido, tal como o imerecido elogo, considerando a cousa pouca a que se reportava.
O que me faz acrescentar que a expressão é tão sem razão como a Rosa sem porquê, segundo Silesius.
Tentemos então estender os alcances dos nossos, na porfia de furar os infinitos.
Mas de Nada PCunhaP
nao me fure os infinitos que eles nos fazem muita falta e depois nao fazemos ideia o que encontramos a seguir.
E adoro rosas,vermelhas jamais,azuis clarinhas que sao lindas.
E acha que eu ia perder o meu abençoado tempo se nao almejasse me enriquecer e cultivar sobremaneira o espirito lendo os seus artigos? mas nunca .
Por isso nao sao elogios
É a pura da verdade
Depois de Agosto
para alem do Horizonte
AnaMaria-
PCunhaP nao "toque" nos infinitos que nos fazem muita falta,olhe lá nunca se sabe o que estará para além de...
E adoro rosas,nunca vermelhas,mas cor de salmao e azuis clarinhas e montes delas de preferencia!
E,nao sao imerecidos elogios sabe muito bem que não.
Eu ia lá perder tempo se nao almejasse me cultivar ao ler as suas prosas?Nunca iria perder o meu abençoado tempo.
Sem mais que a ousadia tb se torna
monótona
Ana-
´BOm,parece que ao invés do que seria de esperar, carreguei demasiado nas pobres teclas do pobre do computador...
Pelo lapso apresento as minhas desculpas, e imagino quao divertida vai ser a sua resposta.
AnaMaria-
A mi pesar, no me funciona el sistema de cancelación de la suscripción a este post........
Ana Maria,
divertida, não sei, Seria despeitada, perante um teclado que recebeu os Seus afagos a dobrar. Mas abstenho-me porque daí resultou a duplicação da simpatia que me era dirigda...
Ousadias Suas são inconcebíveis, pois nada Lhe está desaconselhado.
Meu Caro Filomeno,
detenhamo-nos nessa atractiva concepção: as caixas de comentários como ludíbrio do tempo...
Ab.
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