Cravo e Ferradura
O Ferreiro de Robert P. Kilbert
Os mandantes de hoje, entusiastas dos cravos de Abril ora dão nestes (que o que ficou foi profusão de pregos cortantes, não flores), ora nas ferraduras. Acocorando-se perante a vontade da Diplomacia Chinesa, ao não receberem o Dalai-Lama, podem ufanar-se de grandes amizades para com a China e, assim caucionados, levar para a frente a construção do ghetto. É asneira a todos os títulos. Além meterem o rabo entre as pernocas e subalternizarem um perseguido Símbolo Genuíno da Paz, perspectiva-se a edificação de um antro da criminalidade violenta dominado por máfias vingativas, precisamente o problema que falta às lojas sínicas actuais de cada esquina, operadas por comerciantes pacatos, apesar de inundantes.A solução era simples: estabelecer abstractos patamares de qualidade no comércio a autorizar na Baixa Lisboeta, não cuidando de que os donos sejam Asiáticos ou Esquimós. Para além de conduzir a resultados, sem contra-indicações, não daria pretexto às gritantes e gritadas ficções anti-racistas do BE.
4 comentários:
Saudações. Era interessante ver a mensagem espiritual tibetana ser acusada de agredir o materialismo de uma actividade comercial.
Bom regresso, Meu Caro Rudolfo Moreira. Entretanto, o Presidente da Edilidade já veio desmentir a hipótese da extraterritorialidade de facto que contemplasse os oriundos do Império do Meio. Viva a sensatez!
Mas sim, é um fado recorrente ver mensagens de concórdia dadas como estigmas contra qualquer grupo ou interesse.
Abraço
Já veio dizer que não? Temo que esteja decidido. Cumpts.
Lá vir, veio, Caro Bic. Mas sabemos o que faz o vento às palavras...
Permaneçamos vigilantes.
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