segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Sumo Imbróglio

É evidente que pagar as quotas de militantes favoráveis é uma esperteza saloia filha da própria essência do sufrágio dentro de um partido. Quero, no entanto, ver como é que o Dr. Guilherme Silva vai punir os militantes que estejam envolvidos no caso. Duvido que a coisa esteja expressamente prevista, logo é difícil aplicar sanções disciplinares. Até porque, no limite, pode ser dito que o pagador apenas funcionou como o voluntário que regista os totolotos dos colegas de trabalho, assim como outros poderão garantir que foi uma prenda desinteressada a conhecidos em dificuldades, que queriam muito estar em dia. Vá-se lá provar qualquer dos contrários! Se correspondessem a mais de quinhentos euros ainda poderiam recorrer à regra da obrigatoriedade declaratória do presente, mas é nebuloso como isso se viria a reflectir no partido.
Pena que a prática não se estenda ao pagamento de impostos, já que o voto nas instituições republicanas de si não depende e é coisa tão sem-valor que ninguém dá um tostão furado por ele...

2 comentários:

Anónimo disse...

S. Sobre a indignação de Luís Filipe Meneses?

O Réprobo disse...

Meu Caro Rudolfo Moreira,
muito normalzinha, que haveria o Dr. Menezes de dizer? Que estava de acordo?
Já a saída do Dr. Guilherme Silva de "os pagamentos em massa serem irregulares no PSD" é surpreendente: que meio mais idóneo do que as massas para pagar?
Abraço