Nós Por Nós
A 4 de Outubro de 1743 esse Henry Carey de que todos conhecemos uma música, tantas vezes sem a relacionarmos com o Autor, trocou, exangue, as cordas do seu ofício por uma outra, a do desespero, com que se enforcou. Conseguira resistir às espoliações e vinganças que o tinham obrigado a uma vida de pobreza, por, com mais bafejados amigos, quais Swift e Pope, se ter, em nome do Conservadorismo que professava, oposto aos desmandos plutocráticos e de favorecimentos partidários dos Liberais de Walpole. Sucumbiu, porém, à maior dor do mundo, a perda de um dos Filhos. Antes, terçara armas pela renovação do teatro musicado britânico, segundo padrões não-hipotecados à importação, na esteira inovadora de Gay.
Dele ficará para sempre o «God Save The King/Queen». A própria mobilidade do Género no título condensa muito da Verdade Monárquica, traduzindo a ideia de que o Sucessor Legítimo é a mudança forçada que mantém a Identidade. Mas se lermos toda a letra, a parte que para o hino não passou, veremos a assimilação da Real Pessoa à defesa da Lei, o entendimento dos Súbditos como uma Família alargada, depositando a sua representação no respectivo Chefe e, até, poliicamente correcta avant la lettre, a condenação dos "rebeldes escoceses", mais por serem revoltosos do que por virem da Caledónia, mas a lembrar o caído final "Contra os Bretões...", de «A Portuguesa». São as aspirações à unidade que diferenciam as sortes das Nações. Aprendamos, pois:
1. God save our gracious Queen,
Long live our noble Queen,
God save the Queen!
Send her victorious,
Happy and glorious,
Long to reign over us;
God save the Queen!
2. O Lord our God arise,
Scatter her enemies
And make them fall;
Confound their politics,
Frustrate their knavish tricks,
On Thee our hopes we fix,
God save us all!
3. Thy choicest gifts in store
On her be pleased to pour;
Long may she reign;
May she defend our laws,
And ever give us cause
To sing with heart and voice,
God save the Queen!
4. Not in this land alone,
But be God's mercies known,
From shore to shore!
Lord make the nations see,
That men should brothers be,
And form one family,
The wide world over.
5. From every latent foe,
From the assassins blow,
God save the Queen!
O'er her thine arm extend,
For Britain's sake defend,
Our mother, prince, and friend,
God save the Queen!
6. Lord grant that Marshal Wade
May by thy mighty aid
Victory bring.
May he sedition hush,
And like a torrent rush,
Rebellious Scots to crush.
God save the King!
Dele ficará para sempre o «God Save The King/Queen». A própria mobilidade do Género no título condensa muito da Verdade Monárquica, traduzindo a ideia de que o Sucessor Legítimo é a mudança forçada que mantém a Identidade. Mas se lermos toda a letra, a parte que para o hino não passou, veremos a assimilação da Real Pessoa à defesa da Lei, o entendimento dos Súbditos como uma Família alargada, depositando a sua representação no respectivo Chefe e, até, poliicamente correcta avant la lettre, a condenação dos "rebeldes escoceses", mais por serem revoltosos do que por virem da Caledónia, mas a lembrar o caído final "Contra os Bretões...", de «A Portuguesa». São as aspirações à unidade que diferenciam as sortes das Nações. Aprendamos, pois:
1. God save our gracious Queen,
Long live our noble Queen,
God save the Queen!
Send her victorious,
Happy and glorious,
Long to reign over us;
God save the Queen!
2. O Lord our God arise,
Scatter her enemies
And make them fall;
Confound their politics,
Frustrate their knavish tricks,
On Thee our hopes we fix,
God save us all!
3. Thy choicest gifts in store
On her be pleased to pour;
Long may she reign;
May she defend our laws,
And ever give us cause
To sing with heart and voice,
God save the Queen!
4. Not in this land alone,
But be God's mercies known,
From shore to shore!
Lord make the nations see,
That men should brothers be,
And form one family,
The wide world over.
5. From every latent foe,
From the assassins blow,
God save the Queen!
O'er her thine arm extend,
For Britain's sake defend,
Our mother, prince, and friend,
God save the Queen!
6. Lord grant that Marshal Wade
May by thy mighty aid
Victory bring.
May he sedition hush,
And like a torrent rush,
Rebellious Scots to crush.
God save the King!
4 comentários:
Escoceses y galeses son PRAGMATICOS, prefieren las ventajas materiales de pertenecer a Gran Bretaña a las palabras de agitadores nacionalistas (César Vidal)
Sempre firme nos nossos ideiais Monárquicos, meu caro amigo!
Uma visão que sublinha o tradicionalmente apontado apego ao dinheiro desse simpático Povo, Caro Filomeno...
Ab.
Enquanto eu viver..., Meu Caro Capitão-Mor...
Abraço
Enviar um comentário