A Pão e Água
Notoríssima a falta deste acessório para que a maravilha tecnológica que diziam ser a nova viatura bindada adquirida em vista da protecção dos nossos Militares pudesse fazer frente às novas ameaças, nomeadamente as alterações climáticas resultantes do aquecimento gobal.
Fiquei em estado de absoluta indecisão, meditando na licitude da expressão "adiantado estado de inacabamento" empregue pelo Responsável da empresa co-fabricante. Não obrigaria o atraso na completude do produto final a elimiar esse vanguardismo idiomático? Adiante. Faço um voto sincero: o de que os veículos afectados não sejam os destinados à Marinha... Outro - que a preterição da Pátria no concurso não possa ser imputada a alergias ao nome... Finalmente: que a opção da Tutela não se tenha ficado a dever à vantagem da poupança de uns cobres, em cujo caso, para além das instruções de utilização Manual da Pandur, teríamos de adquirir um breviário de governação com o título e conteúdo expressos aqui à direita.
Fiquei em estado de absoluta indecisão, meditando na licitude da expressão "adiantado estado de inacabamento" empregue pelo Responsável da empresa co-fabricante. Não obrigaria o atraso na completude do produto final a elimiar esse vanguardismo idiomático? Adiante. Faço um voto sincero: o de que os veículos afectados não sejam os destinados à Marinha... Outro - que a preterição da Pátria no concurso não possa ser imputada a alergias ao nome... Finalmente: que a opção da Tutela não se tenha ficado a dever à vantagem da poupança de uns cobres, em cujo caso, para além das instruções de utilização Manual da Pandur, teríamos de adquirir um breviário de governação com o título e conteúdo expressos aqui à direita.
2 comentários:
Sempre as tristíssimas negociatas, Caríssimo Amigo. E a prova são os eufemismos linguísticos «atenuadores»...
Mas parece que os ditos carros metem mais água do que parece. Ao que consta, a «blindagem» é furada por uma simples «costureirinha», uma MG42 que o nosso Exército tomou de empréstimo ao Afrika Korps, e que tão bons serviços prestou durante a Guerra do Ultramar.
Aparentemente, esta gentinha desavergonhada e desgovernativa quer apenas comprar veículos de «contenção de populações», e não propriamente militares.
Menino - como diria o João da Ega - esta gente está é a precisar de um bom par de bengaladas!
Abraço.
Meu Caro Carlos Portugal,
dessa não sabia eu. Se uma cuspideira de fogo de tão pouco peso faz tamanho estrago, temo pelo que suceda diante de material mais forte, não falando já das mais recentes armas anti-carro. Mas pensava que as tais viaturas blindadas vocacionadas para policiamento urbano tivessem sido contempladas por uma encomenda em separado, para a GNR.
Abraço
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