Ano Novo...
...Vida Nova
De uma vida sem fé de nebuloso inverno
Furtei-me sacudindo o gelo da descrença.
Aquece-me outra vez este calor interno,
Esta immensa alegria, esta ventura immensa.
Sinto voltar de novo á minha antiga crença,
Creio outra vez no céu, creio outra vez no inferno,
- Na vida que triumphe ou na morte que a vença -
Creio no eterno bem, creio no mal eterno!
E quando emfim do corpo a alma fôr desgarrada
E procure entrevêr a região constellada
Que aos bons é concedida, esplendida a irradiar,
Ao côro de um hymno triumphante
Abra-se a recebel-a olympico e radiante,
Todo o infinito céu do teu sereno olhar...
do Poeta Brasileiro Emilio de Menezes.
Na aproximação a mais um ano dedico estes versos já antigos Do Que tenho como a verdade sempre nova a todos aqueles que, por falta de força ou alternativa aplicação dela, se investem na negação. Contrariando a intuição dostoievskiana de que se Deus não existisse tudo seria permitido, muito para além da recompensa e punição da acepção imediata, esses que julgo desencontrados abdicam dos pólos orientadores que impulsionam os bons ou maus instintos, rendendo-se à promiscuidade do Além ou da Memória.
Mas é sempre tempo de arrepiar caminho e um ano que vira pode ser a ocasião que desfaça o ladrão, já que o arrependimento sincero corresponde a eximir-se à incidência da eternidade do Mal
Fé de Moretto da Brascia
De uma vida sem fé de nebuloso inverno
Furtei-me sacudindo o gelo da descrença.
Aquece-me outra vez este calor interno,
Esta immensa alegria, esta ventura immensa.
Sinto voltar de novo á minha antiga crença,
Creio outra vez no céu, creio outra vez no inferno,
- Na vida que triumphe ou na morte que a vença -
Creio no eterno bem, creio no mal eterno!
E quando emfim do corpo a alma fôr desgarrada
E procure entrevêr a região constellada
Que aos bons é concedida, esplendida a irradiar,
Ao côro de um hymno triumphante
Abra-se a recebel-a olympico e radiante,
Todo o infinito céu do teu sereno olhar...
do Poeta Brasileiro Emilio de Menezes.
Na aproximação a mais um ano dedico estes versos já antigos Do Que tenho como a verdade sempre nova a todos aqueles que, por falta de força ou alternativa aplicação dela, se investem na negação. Contrariando a intuição dostoievskiana de que se Deus não existisse tudo seria permitido, muito para além da recompensa e punição da acepção imediata, esses que julgo desencontrados abdicam dos pólos orientadores que impulsionam os bons ou maus instintos, rendendo-se à promiscuidade do Além ou da Memória.
Mas é sempre tempo de arrepiar caminho e um ano que vira pode ser a ocasião que desfaça o ladrão, já que o arrependimento sincero corresponde a eximir-se à incidência da eternidade do Mal
4 comentários:
Desejo-lhe um óptimo Ano Novo! E que continuemos a teclar em grande estilo!!!
Abraço ultramarino!
Feliz Ano Novo,Caro Paulo.
Abraço.
Mário
Bem vistas as coisas, posso usar, palavra por palavra, o comentário do Caro Capitão-Mor, para Lhe retribuir.
Abraço
Também para o Caríssimo Mário. Ainda irei a «...Voz...» deixar a minha pobre.
Abraço
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