Tirar a Pele
Os Conservadores em versão Cameron não encontraram coisa melhor para bradar contra Gordon Brown do que inventar-lhe um sósia lúdico caracterizado por avidez fiscal e proporem, por sua vez, baixas de impostos. Não parece que tenham grande sorte. É minha convicção estar o sentimeto anti-tributário a esmorecer em todo o lado, salvo nos meios empresariais mais extremistas. Nos Estados Unidos, porém, País que se fez contra um imposto, ainda pode colar. Já no Reino Unido, acredito que pesem mais na balança eleitoral os benefícios do que subsista do Estado-Providência, com o incremento de novas valências como a intensificação securitária, frente à percentagem de desembolso.
O Conservadorismo tem uma ala tradicionalmente taxadora. O Dr. Johnson, contra a proto-independência americana, escreveu mesmo um opúsculo dizendo que levantar impostos não era tirania. E isto antes de serem objecto deles realidades tão imprevisíveis como luvas, pó para as cabeleiras e... chapéus, sobre os quais recaíu, em finais do Século XVIII, uma espécie de imposto de circulação, análogo ao que se pratica com os automóveis. Que não visava expedientes publicitários como o exemplificado na imagem, caso em que seriam os anúncios a justificar a incidência.
Se fosse nos nossos dias, acreditaria estar por detrás da medida Esta Nossa Amiga, pela hostilidade que manifesta a barretinas e quejandas criaturas. E cobraria a Estoutra os conselhos que me tem dado, de adoptar este complemento de vestuário, o qual não tardaria em levar à ruína. Não esquecendo de chamar a atenção Desta Senhora para a luta contra a discriminação que os homens também tiveram de empreender, dado que as chapeletas femininas estavam isentas...
O postal, como não poderia deixar de ser, dedico-o a Quem percebe do assunto.
O Conservadorismo tem uma ala tradicionalmente taxadora. O Dr. Johnson, contra a proto-independência americana, escreveu mesmo um opúsculo dizendo que levantar impostos não era tirania. E isto antes de serem objecto deles realidades tão imprevisíveis como luvas, pó para as cabeleiras e... chapéus, sobre os quais recaíu, em finais do Século XVIII, uma espécie de imposto de circulação, análogo ao que se pratica com os automóveis. Que não visava expedientes publicitários como o exemplificado na imagem, caso em que seriam os anúncios a justificar a incidência.
Se fosse nos nossos dias, acreditaria estar por detrás da medida Esta Nossa Amiga, pela hostilidade que manifesta a barretinas e quejandas criaturas. E cobraria a Estoutra os conselhos que me tem dado, de adoptar este complemento de vestuário, o qual não tardaria em levar à ruína. Não esquecendo de chamar a atenção Desta Senhora para a luta contra a discriminação que os homens também tiveram de empreender, dado que as chapeletas femininas estavam isentas...
O postal, como não poderia deixar de ser, dedico-o a Quem percebe do assunto.
12 comentários:
Ficava-lhe bem um chapelinho, pois claro. Tem nariz para isso:)
E deixei-lhe um recado no Dias.
Beijinho
Um brinde a este Seu regresso muito esperado! Um abraço,
AVC
Não é indirecta dizendo que meto o meu onde não sou chamado, pois não T?
Vou já ver.
Beijinho
Desde já retribuído, Caríssimo Sandokan, pela alegria de O ver regressado aos comentários em casa minha - que Sua é.
Abraço
Não! Eu acho graça a narizes grandes!
E eu não tenho jeito para ser indirecta, beijinhos:)
De uma Cultora de clássicos infantis até temo que esteja, pinoquianamente, a ser chamado de aldrabão...
Bj.
o nariz do Pinóquio era um mito urbano:)
Beijo
Ehehehehehehehe. Nunca pensei ficar contente por não me considerar um boneco.
Bj.
O Paulo é uma pessoa de quem eu gosto muito. Nunca me ocorreria chamar-lhe boneco. Tem foto de criança com chapéu? Risos
Beijinho
Os Seus desejos são ordens.
Para amanhã, talvez.
Bj.
a esse chapéu da imagem, só lhe falta pára-brisas ahahahah
beijinho,Paulo
ps- o menino da boneca é lindo!
É verdadeira montra, Querida Júlia. Estou mesmo a ver o dono a fazer residir a iluminação dela nas ideias que julgue ter...
Beijinho
Enviar um comentário