Contra a Impunidade!
Sei que vou ser acusado de brutalidade e facciosismo, mas pouco importa: acho que Sarkozy fez muito bem em iniciar-se à arte hadockiana contra um manifestante, aqui narrada:
dn.sapo.pt/2008/02/25/internacional/sarkozy_perde_a_calma_e_insulta_agri.html
Toda a gente tem o direito de recusar um aperto de mão, ninguém o tem de dizer ao Outro que o contacto com ele o sujaria. É bom que os insultuosos e cobardes engraçadinhos deste mundo saibam que lhes pode acontecer outro tanto. Os meus heróis, para não acharem que só desculpo políticos de que gosto: John Prescott, governante Trabalhista, que não aprecio; e Rosado Fernandes, a que política (mas não já literariamente) sou indiferente, os quais resolveram "no braço" um ovo atirado e uma ofensa com imunidade parAlamentar ao País.
Mas claro que se insulta a si próprio quem aceita ser responsável político num sistema de mão estendida...
12 comentários:
Don Mariano Rajoy debe tomar buena nota.......
E a Dignidade do Estado? Um Presidente devia ser capaz de manter a calma em todas as circunstâncias...
Contudo, no limite, acho que o que falhou foi a segurança...O homem devia ter sido logo afastado, após a primeira provocação. Imagine-se que ele tinha uma arma...
Ehehehehehe, Meu Caro Filomeno, nota que só aceito estas vias de facto para reacção a incorrecções, não para a manifestação de divergências, como é óbvio...
Em sentido figurado, cá estaremos para ver os assaltos de daqui a pouco.
Abraço
Agora, Meu caro TSantos. República e Dignidade? Conceitos incompatíveis.
Abraço
Essa agora, meu caro Paulo...
Então um tipo está muito sossegadinho seja lá onde seja, chega-lhe um pulhítico à frente e ainda tem que lhe apertar a mão? Isso é que era bom! Muito eu gostava de te ver calmamente a tomar o café habitual e chegar-se à tua frente o crápula do marocas a exigir um bacalhau... :)
Abr.
Pedro
Meu Caro Pedro,
não leste o postal, está visto. Digo lá, expressamente, que toda a gente tem o direito de recusar o shake hands, ninguém tem o de dizer que o outro o suja.
Na horrenda hipótese que concebeste, decerto deixaria o pedinte de mão estendida. Mas não lhe diria que ele me emporcalhava, por muito que o pudesse pensar.
Bastas vezes tenho dito que não me lanço à política activa para conservar o privilégio de só apertar as mãos que não me repugnem.
Abraço
Falando de recusas de aperto de mão, um familiar meu recusou apertar a dita cuja ao major Loureiro, uma ocasião em que este lhe foi apresentado, mas creio que por motivos que nada tinham a haver com futebóis...
Em relação a este episódio, estou em crer que foi uma tentativa "republicana" de imitar o famoso "Por que no te callas" de D. Juan Carlos, de forma a fazer elevar a popularidade do Sarkosy, que tem andado ultimamente pelas ruas da amargura...
Meu Caro TSantos,
nunca compararei Reis a políticos, mas acho que todo o arruaceiro que demonstre não ter recebido a tempo os açoites que o poriam na linha deve sofrer o tratamento em falta, da parte dos poderes públicos, acrescido dos juros de mora acumulados.
Quanto ao Sarko, tem cinco anitos para ser impopular. Olha para o Governator da California, ninguém dava tostão furado pela reeleição, a meio do mandato... vê só a popularidade hoje.
Os sistemas eleiçoeiros vivem das manipulações da memória.
Ab.
Não discuto, mas continuo a achar que um Supremo Magistrado da Nação não se pode dar ao luxo de ter reacções expontâneas como aquelas...
Eu cá gosto de sentir que há uma coluna vertebral por detrás dos cargos, mesmo os que desaprovo...
Abração
Às vezes, o simples facto de não responder "à letra", pode indicar a existência de mais coluna vertebral do que a explosão instantânea...
Ab
Pode, desde que o sacripanta perceba. Casos destes só entendem a força bruta.
Ab.
Enviar um comentário