Em Redor de Um Grande Drama
Meg Ryan, imortal, na esplanada de When Harry Met Sally
É uma verdade incontornável do nosso tempo: a vitória do Ginásio sobre o Teatro. Sem que algo acrescente, de imediato, ao bem-estar, esta descoberta científica que o «Público» noticia vem reduzir o valor da arte de representação, colocando a tónica em imperativos de musculações! Para mim é mais uma tentativa de menorizar a destreza masculina, mas posso estar enganado...
8 comentários:
Não consigo ler a notícia.
Está a falar da fantástica descoberta do "ponto G", caro Réprobo?
:-)
Precismente! E da diferença morfológica decisiva e consequente!
Bj.
Bom, assim sendo, não percebo o teor do seu post, caro Réprobo :-)
Diz Vexa que a "descoberta científica" vem "reduzir o valor da arte de representação" e coloca como imagem pedaços de um filme onde a atriz demonstra como se pode facilmente (e pode-se) fingir um prazer que não se tem (o que é, parece-me, sobretudo triste para nós, mulheres, mas creio que triste também para os homens)?!
Mas onde é que está o "valor" desta "arte de representação"?!
Ou então de que "arte de representação" está a falar, que não percebi, por causa da conjugação com a imagem do post? :-|
Creio que não interessa muito discutir se existe ou não um "ponto G". Cada mulher tem inúmeros "pontos G". "Arte" terão ela e o seu parceiro se os souberem reconhecer, e não vejo como é que qualquer "treino" ou "ginástica" podem menorizar a destreza masculina...
:-)
Eu explicito, Fugidia:
com a comparação ao culturismo inserta na notícia, prevejo muita esperançazinha aplicada no robustecimento da parte do corpo respectiva, eliminando o investimento na simulação. Se recordar o filme, a arte histriónica neste era usada para vexar o Homem na sua prosápia de também dar prazer, o que comparo à teoria ora difundida, a qual resume a uma endurance hipertrofiada o que poderia ser tido como jeito...
Beijinho, perdoe este espírito obscuro.
Não concordo totalmente consigo, caro Réprobo.
Ela apenas quis vexar quem não tinha dúvidas de que dava sempre prazer e nunca seria possível enganar-se quanto a isso.
E quem não tem dúvidas, quem não faz o exercício de admitir que pode não ter conseguido, nunca será capaz de fazer cada vez melhor.
:-)
(P. S. está perdoado...) :-p
Não vislumbro a discordância, ainda que parcial, Querida Amiga.
Beijinho
:-)
A "discordância" que eu vislumbrava (admito que mal, perdoe-me se for o caso) era na frase «a arte histriónica neste era usada para vexar o Homem na sua prosápia de também dar prazer» (sublinho o "também dar prazer").
Em momento algum ela insinuou que o homem (também) não desse prazer; o que ela dizia era que cada homem estava convencido que dava SEMPRE prazer (e que NUNCA era enganado).
Desculpe-me se fui obscura...
:-)))
Ah, foi uma décalage sem substância entre expressão e recepção. Assestou a análise ao prazer e esqueceu a prosápia. Eu remetia para a figura masculina, que se gabava disso mesmo que diz.
Beijinho
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