sábado, 23 de fevereiro de 2008

Em Redor de Um Grande Drama

Meg Ryan, imortal, na esplanada de When Harry Met Sally

É uma verdade incontornável do nosso tempo: a vitória do Ginásio sobre o Teatro. Sem que algo acrescente, de imediato, ao bem-estar, esta descoberta científica que o «Público» noticia vem reduzir o valor da arte de representação, colocando a tónica em imperativos de musculações! Para mim é mais uma tentativa de menorizar a destreza masculina, mas posso estar enganado...

8 comentários:

fugidia disse...

Não consigo ler a notícia.
Está a falar da fantástica descoberta do "ponto G", caro Réprobo?
:-)

O Réprobo disse...

Precismente! E da diferença morfológica decisiva e consequente!
Bj.

fugidia disse...

Bom, assim sendo, não percebo o teor do seu post, caro Réprobo :-)

Diz Vexa que a "descoberta científica" vem "reduzir o valor da arte de representação" e coloca como imagem pedaços de um filme onde a atriz demonstra como se pode facilmente (e pode-se) fingir um prazer que não se tem (o que é, parece-me, sobretudo triste para nós, mulheres, mas creio que triste também para os homens)?!
Mas onde é que está o "valor" desta "arte de representação"?!
Ou então de que "arte de representação" está a falar, que não percebi, por causa da conjugação com a imagem do post? :-|

Creio que não interessa muito discutir se existe ou não um "ponto G". Cada mulher tem inúmeros "pontos G". "Arte" terão ela e o seu parceiro se os souberem reconhecer, e não vejo como é que qualquer "treino" ou "ginástica" podem menorizar a destreza masculina...
:-)

O Réprobo disse...

Eu explicito, Fugidia:
com a comparação ao culturismo inserta na notícia, prevejo muita esperançazinha aplicada no robustecimento da parte do corpo respectiva, eliminando o investimento na simulação. Se recordar o filme, a arte histriónica neste era usada para vexar o Homem na sua prosápia de também dar prazer, o que comparo à teoria ora difundida, a qual resume a uma endurance hipertrofiada o que poderia ser tido como jeito...
Beijinho, perdoe este espírito obscuro.

fugidia disse...

Não concordo totalmente consigo, caro Réprobo.
Ela apenas quis vexar quem não tinha dúvidas de que dava sempre prazer e nunca seria possível enganar-se quanto a isso.
E quem não tem dúvidas, quem não faz o exercício de admitir que pode não ter conseguido, nunca será capaz de fazer cada vez melhor.
:-)

(P. S. está perdoado...) :-p

O Réprobo disse...

Não vislumbro a discordância, ainda que parcial, Querida Amiga.
Beijinho

fugidia disse...

:-)
A "discordância" que eu vislumbrava (admito que mal, perdoe-me se for o caso) era na frase «a arte histriónica neste era usada para vexar o Homem na sua prosápia de também dar prazer» (sublinho o "também dar prazer").
Em momento algum ela insinuou que o homem (também) não desse prazer; o que ela dizia era que cada homem estava convencido que dava SEMPRE prazer (e que NUNCA era enganado).
Desculpe-me se fui obscura...
:-)))

O Réprobo disse...

Ah, foi uma décalage sem substância entre expressão e recepção. Assestou a análise ao prazer e esqueceu a prosápia. Eu remetia para a figura masculina, que se gabava disso mesmo que diz.
Beijinho