quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Cores Desunidas

Consigo facilmente imaginar situações em que a proibição de vermelhos seja estimável, mas não é o caso da emanada das autoridades Sauditas, para erradicar essa "ameaça ímpia" que é a troca de presentes do S. Valentim. Sempre lamentei o destino dos homens glabros em países de Fundamentalismo Islâmico aplicado, que obrigassem à barba; tenho agora também de apiedar-me dos comerciantes daltónicos que possam vir a ser perseguidos. Curioso é a contingência triunfar sobre a permanência, quer dizer, a imposição da época dar em proscrever a cor quente, quando no Islão a maldição cromática recai sobre o Azul, tido por cor do Diabo e dos Francos, se acaso naquelas bandas a copulativa é aceitável, no caso.
Mesmo passando por cima do mau gosto que é vedar o encarnado em dia de jogo do Benfica, fico matutando sobre se esta adulteração do código da Estrada, de fazer coincidir a proibição com o Verde sagrado do Alcorão, também terá consequências na engenhoca que acompanha...

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