sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Desistência en Três Tempos

O estranho caso do nomeado que, como o caranguejo, andou para trás, no provimento da vacante direcção da PJ portuense só me suscita um comentário: por muito competente que o jurista em questão seja nas instrumentais tarefas em que exerce os seus conhecimentos, não serve, de todo, para esta chefia. Não por a realidade o ter desmentido quanto ao pacífico carácter da sua abortada ida para a referida direcção. Sim, por não ter tido o pudor de se escusar, atado que estava a laços notórios com parte interessada numa mediática investigação dependente do organismo que se propunha conduzir; e por haver emitido tomadas de posição muito audíveis contra uma escolha anterior, conexa. Quem assim toma partido deve abster-se de aceitar cargos que o tornem suspeito.

2 comentários:

Anónimo disse...

Fez-me lembrar o Zé Maria do Big Brother.
Não há condições.

O Réprobo disse...

Meu Caro Rudolfo Moreira,
Bem-regressado das Ilhas Brumosas. Eu não conheci essa estrela televisiva, salvo no último dia, em festa de Fim de Ano, na casa de Amigos.
No caso que me motivou ponho a tónica, sobretudo, no pudor que gostaria de ter visto e de todo faltou.
Abraço