domingo, 24 de fevereiro de 2008

Traças Com Traça

Já em 1919 a opressão do urbanismo contemporâneo se fazia sentir. Na minha zona foi ao ponto de a Empreza Estoril ter sentido a necessidade de abrir um concurso ente arquitectos nacionais para projectos de Casa Portugueza com que preenchesse o Grande Parque que se planeava, programada e programaticamente mencionando de forma a evitar que n´ele se edifiquem os tais caixotes e gaiolas, que pela linda linha de Cascaes se vêem de Oeiras até àquela vila.
Caso para dizer então, não que o Estoril ainda era o Estoril, antes que tinha passado a sê-lo. Um dos resultados que se evidenciaram foi o da casa que aqui se mostra, mandada construir por Alexandre Nunes de Sequeira, rogando-se aos Leitores que se não mostrem tão tortos como as imagens, e imputem esse desalinhamento à imperícia do digitalizador humano que tento ser.
Acima de tudo: Que sorte o plano não se contar entre os confiados à assinatura José Sócrates!

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2 comentários:

Luísa A. disse...

As minhas fotografias também se inclinam todas para a direita, meu caro Réprobo. Ainda não aprofundei se por imperícia, defeito de vista ou pendor natural. :-D

O Réprobo disse...

Querida Luísa,
consolemo-nos: sendo para esse lado, podemos sempre pretender que se trata tão-só e sermos bem formados...
Beijinho