quarta-feira, 1 de agosto de 2007

A Conquista a Saque

Máquina concebida por um Engenheiro (autêntico)
pisano e usada pelos Cruzados no assalto a Lisboa

O Dr. António Costa aproveitou o defeso para anunciar a contratação do Zé que promete fazer muita falta ao eleitorado sempre contestatário que o elegeu. Nada de irremediável, pois, provando ele não servir, pode-se sempre introduzir um reforço substitutivo na época especial de inscrições, no Inverno. É pena é que estas negociatas não estejam sujeitas a fiscalização de uma qualquer congénere da CMVM, ao contrário do que sucede com as transacções de certa SAD objecto de OPA...
Mais tarde ou mais cedo o novo Senhor de Lisboa terá de voltar-se para as listas independentes. As lições da História dizem-nos que D. Afonso Henriques usou uma máquina para tomar a Cidade, vencendo a altura aparentemente inexpugnável das muralhas. O Presidente da Câmara Socialista tresleu o relato do sucesso e propõe-se submeter a Capital à máquina patidária de um concorrente, depois de este tudo ter feito para lhe dificultar o feito. Qualquer negócio com outro partido terá sempre um preço político que seria impossível de existir em acordos com Carmona e Roseta, por a ausência de aparelho tornar a estes a cobrança extremamente difícil.
Lendo as condições impostas e aceites importa fazer outro paralelo: o nosso primeiro Rei deixou que os Cruzados que o ajudaram se apropriassem dos bens dos lisboetas inimigos sob condição de embarcarem e não voltarem. O novo Autarca cede às reivindicações de ajudante cujo suporte foge da Cruz, para que ele permaneça nos Passos do Município. Cada Idade tem o Conquistador que merece.

2 comentários:

Anónimo disse...

S. É extraordinário como já à data se tinha uma noção tão exacta das transformações projectadas para a zona portuária.

O Réprobo disse...

Meu Caro Rudolfo Moreira,
é facto e ainda nem se pensava no Dr. Júdice para a coordenação da limpeza...
Pensando bem, a maquineta deveria virar contra o rio.
Abraço