quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

O Custo das Convicções

O Urso Mendigando, de Emmanuel Fremier

Concebo facilmente que se lute por e contra a concessão de facilidades a uma Potência Estrangeira numa base militar. Já optar pela positiva e desconfiar do uso dela para actividade de treino de armas de ponta, como se ameaça no caso das Lajes, parece pouco coerente, pois essa utilização é uma forma de valorizar a importância do complexo, numa altura em que ela, longe de ter acabado, diminuiu, quer pela melhoria e aumento de capacidade dos reabastecimentos em voo, quer do alcance e precisão do armamento. Claro que uma base de treino de armas de ponta tem uma prioridade que um entreposto de aviões-tanque só possui com alguma moderação. A argumentação do consulado americano é que parece não colher, em termos ecológicos: ninguém falou em transformar a Ilha em campo de tiro, os problemas poderão surgir, sim, do aumento de tráfego e da poluição sonora inerente à actividade dos caças. Simplesmente, a preocupação manifestada pelas forças que querem ser esclarecidas cheira de forma intensa a mera tentativa de fazer a torneira pingar mais. Ou seja, fazerem a figura do cavalheiro da esquerda...

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