Assim Tão Super Só Há Uma
Votando de HogarthSuper Tuesday. É o grande dia da eleição presidencial norte-americana. Aqui ficam cinco conselhos para os Leitores interessados, mas sem paciência para irem à fonte:
1- Não confiar nas análises do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa: ainda podem acreditá-lo quanto a Huckabee ter desistido, coisa que não aconteceu e pode ser importante, na dispersão do voto Republicano anti-McCain.
2- Não fazer demasiada fé no número de estados que a Imprensa portuguesa diz disputarem hoje as primárias. A cifra mais adiantada tem sido 22, quando, na verdade, ocorrerão votações em 24, embora em vários dentre eles só para um dos partidos.
3- Não acreditar na informação dada pelo mesmo Marcelo de que o voto nos Democratas é proporcional, para a escolha de delegados, enquanto que o Republicano é de dar todos os de cada estado ao vencedor. De facto, no GOP as regras variam, havendo estados em que ocorre eleição com recurso à proporcionalidade e outros em que o lambão da dianteira leva tudo. Pensa-se até que possa ser essa uma das vantagens de McCain, porque as sondagens dão-no liderando nos mais importantes do segundo modelo (N. Iorque, Arizona, N. Jersey) e atrás nos da primeira conformidade (Massachusetts).
4- Atenção à California, aqui a votação Republicana é de atribuição da totalidade dos delegados ao primoclassificado, mas por cada distrito eleitoral. E são mais de cinquenta... Por outro lado, já há muitas centenas de milhar de votos antecipadamente registados, o que pode distorcer a percepção actual em ambos os partidos. Hillary, por exemplo, pode ser beneficiada pelo facto.
5- Cuidado com os rótulos que por cá se põem nos candidatos. Há a tentação de chamar Senador a toda a gente, até ao desistente Giuliani, o que é indesculpável; e, se é certo que, pela primeira vez, se perspectiva uma luta na final entre dois membros desse grupo fechado, por enquanto, ainda estão em liça dois ex-Governadores, Romney e Huckabee. A coisa não é indiferente, porque os Americanos nao gostam muito de eleger directamente do Senado para a Casa Branca, preferindo candidatos com experiência executiva. E pode ter importância na escolha vice-presidencial, já que é bem possível que os finalistas escolham governadores para a sua dupla, o que invalidaria uma qualquer combinação dos Candidatos Democratas, a qual vem sendo pressionada pelas televisões do País.
Por outro lado, quanto a bandeiras políticas, também não nos devemos fiar. McCain, por exemplo, dado como odiado pela Direita Religiosa protestante e como "fraco" em política de controlo de imigração, recebeu agora apolos de dois importantes leaders evangélicos e do mais duro governante que o país conheceu quanto a imigrantes, o antigo Governador da California, Pete Wilson.
E pronto, divirtam-se, mas de olhos abertos.
1- Não confiar nas análises do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa: ainda podem acreditá-lo quanto a Huckabee ter desistido, coisa que não aconteceu e pode ser importante, na dispersão do voto Republicano anti-McCain.
2- Não fazer demasiada fé no número de estados que a Imprensa portuguesa diz disputarem hoje as primárias. A cifra mais adiantada tem sido 22, quando, na verdade, ocorrerão votações em 24, embora em vários dentre eles só para um dos partidos.
3- Não acreditar na informação dada pelo mesmo Marcelo de que o voto nos Democratas é proporcional, para a escolha de delegados, enquanto que o Republicano é de dar todos os de cada estado ao vencedor. De facto, no GOP as regras variam, havendo estados em que ocorre eleição com recurso à proporcionalidade e outros em que o lambão da dianteira leva tudo. Pensa-se até que possa ser essa uma das vantagens de McCain, porque as sondagens dão-no liderando nos mais importantes do segundo modelo (N. Iorque, Arizona, N. Jersey) e atrás nos da primeira conformidade (Massachusetts).
4- Atenção à California, aqui a votação Republicana é de atribuição da totalidade dos delegados ao primoclassificado, mas por cada distrito eleitoral. E são mais de cinquenta... Por outro lado, já há muitas centenas de milhar de votos antecipadamente registados, o que pode distorcer a percepção actual em ambos os partidos. Hillary, por exemplo, pode ser beneficiada pelo facto.
5- Cuidado com os rótulos que por cá se põem nos candidatos. Há a tentação de chamar Senador a toda a gente, até ao desistente Giuliani, o que é indesculpável; e, se é certo que, pela primeira vez, se perspectiva uma luta na final entre dois membros desse grupo fechado, por enquanto, ainda estão em liça dois ex-Governadores, Romney e Huckabee. A coisa não é indiferente, porque os Americanos nao gostam muito de eleger directamente do Senado para a Casa Branca, preferindo candidatos com experiência executiva. E pode ter importância na escolha vice-presidencial, já que é bem possível que os finalistas escolham governadores para a sua dupla, o que invalidaria uma qualquer combinação dos Candidatos Democratas, a qual vem sendo pressionada pelas televisões do País.
Por outro lado, quanto a bandeiras políticas, também não nos devemos fiar. McCain, por exemplo, dado como odiado pela Direita Religiosa protestante e como "fraco" em política de controlo de imigração, recebeu agora apolos de dois importantes leaders evangélicos e do mais duro governante que o país conheceu quanto a imigrantes, o antigo Governador da California, Pete Wilson.
E pronto, divirtam-se, mas de olhos abertos.
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