Aide-Mémoire
É bom lembrar o que desencadeou uma guerra terrível. E quem! Os que mandavam chacinar os chefes rivais e cujos herdeiros hoje querem apossar-se da memória, na melhor das hipóteses para fazer equivaler o castigo ao crime, na pior para inverter o Bem e o Mal.
Em Memória de José Calvo Sotelo
6 comentários:
Pois é, meu Caro, e os zapateristas parece que são especialistas em inversão...
Agora a sério. Apetece-me citar o belo verso do poema de Sanchez Mazas, "no me arrepiendo, ni me olvido".
A sua lembrança é um dever de memória
Um abraço
Meu Caro José Carlos,
o que me chega das novas conformações do ensino e conservação da História de Nuestros Hermanos é de uma despudor que parece fazer esquecer quem desencadeou a violência. Quereriam que as vítimas aguentassem de cara alegre?
Mas é muito mau sinal que não se reaja a este manto de reformulações arROJAdas. Nem creio que seja conivência, parece-me simples indiferença do público que quer é vidinhas sossegadas e para quem o Passado é um primo pobre e importuno que vem pedir mais um lugar à mesa.
Abraço
Y ahora, una nieta del mártir, Ministra de Educación de Zp........
¡Vivir para ver.....!
Ab.
Muito bem lembrado, meu Caro Réprobo.A falsificação da História é "arte" das mais baixas, certamente das mais diabólicas. E em Espanha, desgovernada pelos herdeiros complexados e raivosos dos derrotados de ´39, a "arte" da mentira atinge alturas inauditas. Recordo o que escreveu o nosso Amigo Engenheiro sobre o tema: "Zapatea, meu bem, Zapatea... que não nos roubarás a História" (http://masoreivainu.blogspot.com/2006/07/zapatea-meu-bem-zapatea-que-no-nos.html)
Um forte abraço.
Meu Caro Filomeno,
soube-o por Teu intermédio e logo pensei que as voltas que o cadáver do Executado deve ter dado no túmulo seriam ainda mais do que as que protagonizei na cadeira. Às vezes é melhor não ter descendência, quando em vez do sangue seja água a correr nas veias deles.
Abraço
Muito obrigado, Meu Caro Euro-Ultramarino. Remoções de estátuas, alterações de toponímias... Mas o passado, já dizia o Grande Borges, é a única coisa indestrutível.
Abraço
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