As Alegrias da Técnica
Enquanto tomava um copo com um Amigo de longa data, lamentou o meu Interlocutor que eu aqui não tivesse abordado a loucura do público em torno da novidade tecnológica do iphone. Pois faço-o com este desenho de Rowlandson, sobre o tempo em que a locomotiva a vapor (de Trevithick) era dada como espectáculo a audiências pagantes. Tão logo que o uso torne o instrumento corriqueiro, logo aos entusiastas do momento de comercialização estará reservada a imagem de pategos, perante os que tomem conhecimento de tão ingénuas explosões de entusiasmo...
8 comentários:
O pão que falta ao circo?
As pessoas que se entretenham: não que faltem palhaços...
Beijo, Paulo
Tenho o defeito (?) de gostar de gadgets, computadores, quinquilharias eletrônicas e afins, mas só costumo comprar o que preciso, ou no mínimo, o que prevejo se tornará útil.
Um abraço
Mas é engraçado, Querida Cristina, que o entusiasmo se canalize para qualquer novidade instrumental como se a Salvação fosse facultada pela detenção de um qualquer modelo de ponta no brevíssimo prazo em que lidera.
Beijo
Meu Caro Nelsinho,
gostar de Se servir de máquinas modernas é ua coisa. Fazer cenas histéricas como as qe vi, para comprar um aparelhómetro no dia em que foi posto à venda, como se fosse uma melhoria curricular ter um avanço de horas sobre outros interessados, parece-me fazer do comunicadorzito um espectáculo desmiolado.
Abraço
a Cristina disse tudo! ehehehe
bebendo copo e doente, Paulo? aiiiiiiii
É, Júlia, aquelas Nuvens são grande posto de observação.
Calma, a doencita ontem já era coisa do Passado e como não estava a tomar antibióticos...
Além de que tomar um copo não é enfrascar-me. Já houve tempo para isso.
Beijinho
de facto, excelente visão, como sempre .. :)
e será que a felicidade dos consumistas está na directa proporção dos valores acumulados?
Qual, Querida Once! Pois se amanhã haverá um modelo novo que só por surgir tornará este obsoleto, para efeitos de status e auto-estima!
Beijinho
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